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Economia
01/01/2025 10:00:00

Aviões e frigoríficos: veja as ações que mais subiram e caíram em 2024

Das 87 ações listadas no índice, 72 fecharam o ano no vermelho e apenas 15 apresentaram ganhos nos últimos 12 meses


Aviões e frigoríficos: veja as ações que mais subiram e caíram em 2024

O mercado acionário brasileiro encerrou 2024 com um desempenho negativo, refletindo condições econômicas desafiadoras. O Ibovespa registrou uma queda acumulada de 10,36%, marcando seu pior desempenho desde 2021. Entre as 87 ações listadas no índice, 72 fecharam o ano no vermelho, enquanto apenas 15 apresentaram ganhos nos últimos 12 meses.

Maiores Altas de 2024

  1. Embraer (150,96%): Beneficiada pela valorização do dólar e pela demanda crescente no setor de aviação.
  2. Marfrig (104,87%): Empresas do setor de proteínas tiveram alta devido à exposição ao mercado externo.
  3. BRF (88,75%): Reforçou o crescimento com exportações em alta.
  4. Santos Brasil (68,25%): Impulsionada pela movimentação portuária e comércio exterior.
  5. JBS (58,22%): Seguiu a tendência de empresas exportadoras com receitas dolarizadas.

Maiores Baixas de 2024

  1. Azul (-77,89%): Penalizada pela alta do dólar e custos operacionais elevados.
  2. Magazine Luiza (-69,72%): Impactada pela redução do consumo interno e juros altos.
  3. Cogna (-68,77%): Pressionada por dificuldades no setor educacional.
  4. YDUQS (-61,18%): Também enfrentou desafios no mercado de educação.
  5. CVC (-60,57%): Sofreu com a recuperação lenta do turismo e custos elevados.

O Dólar e os Ativos Brasileiros

O dólar foi um dos protagonistas do ano, encerrando 2024 cotado a R$ 6,179, uma alta de 27,36% no acumulado. O Banco Central tentou conter a valorização da moeda com um leilão de US$ 1,815 bilhão à vista no último pregão, mas os resultados foram limitados.

Desempenho Internacional

O EWZ, fundo listado nos EUA que replica o desempenho das principais ações brasileiras, caiu 35,33% no ano, evidenciando a aversão ao risco em relação ao Brasil no cenário global.

O contexto econômico desafiador, com juros elevados e a disparada do dólar, afetou principalmente empresas voltadas ao consumo interno. Por outro lado, exportadoras e setores com receitas dolarizadas se destacaram, aproveitando o câmbio favorável. O ano reforçou a necessidade de ajustes estruturais e medidas que restabeleçam a confiança no mercado interno.



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