A comissária de bordo Lee, de 33 anos, é uma das duas únicas sobreviventes do acidente com o Boeing 737-800 da Jeju Air, que deixou 179 mortos no último domingo (29), no Aeroporto de Muan, Coreia do Sul. Entre as 181 pessoas a bordo, apenas Lee e outro membro da tripulação sobreviveram.
O avião colidiu com um muro após enfrentar problemas no trem de pouso e ser atingido por pássaros durante o pouso de emergência, segundo informações preliminares da agência Yonhap. O impacto resultou em uma explosão que destruiu grande parte da aeronave.
Atualmente internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Seul, Lee sofreu múltiplas fraturas, mas apresenta bom estado mental. Durante uma coletiva de imprensa, o diretor do hospital, Ju Woon, relatou:
“Quando acordei, já tinha sido resgatada”, disse Lee, que não apresenta sinais de perda de memória e está consciente e comunicativa.
Este acidente é classificado como o terceiro mais trágico da aviação sul-coreana. Outros desastres marcantes incluem:
Enquanto Lee se recupera, as investigações continuam para esclarecer as causas do acidente. Autoridades examinam as caixas-pretas e apuram relatos de falhas mecânicas e colisões com pássaros, além de avaliar protocolos de segurança.
Este incidente destaca os riscos associados à aviação, mas também evidencia o impacto dos esforços de resgate, que conseguiram salvar duas vidas em meio à tragédia.