A Rússia e a Ucrânia trocaram mais de 300 prisioneiros de guerra em um acordo mediado pelos Emirados Árabes Unidos (EAU). O Ministério da Defesa russo anunciou que 150 soldados ucranianos mantidos em cativeiro foram trocados por igual número de soldados russos.
Por sua vez, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, declarou na plataforma X (antigo Twitter) que "a nossa equipe conseguiu trazer 189 ucranianos de volta para casa". Essa troca representa a 59ª realizada desde o início da invasão em larga escala e é uma das maiores já registradas.
Entre os libertados, estão soldados, guardas fronteiriços, membros da Guarda Nacional e militares da marinha ucraniana. Muitos estavam em cativeiro há mais de dois anos e meio, e alguns retornaram com doenças e ferimentos graves, segundo autoridades ucranianas.
Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira (29) o envio de mais 2,5 bilhões de dólares em assistência militar à Ucrânia.
O pacote inclui:
Biden reafirmou o compromisso de utilizar todos os fundos disponíveis antes de deixar o cargo. “Instruí minha administração a continuar oferecendo o máximo de assistência à Ucrânia o mais rapidamente possível”, afirmou o presidente.
A troca de prisioneiros e a contínua ajuda militar refletem a intensificação dos esforços diplomáticos e bélicos enquanto a guerra entre Rússia e Ucrânia se aproxima de dois anos. As medidas visam fortalecer a posição ucraniana diante do conflito prolongado.