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Acidente
31/12/2024 07:00:00

Avô manda matar adolescente de 15 anos para vingar morte do neto em Delmiro Gouveia

Homem de 77 anos de idade deu 100 reais de entrada ao assassino e foi preso junto com ele ao tentar pagar o restante do combinado


Avô manda matar adolescente de 15 anos para vingar morte do neto em Delmiro Gouveia

Em um caso marcado por vingança e equívocos, José Fidelis da Silva, conhecido como "Preto Velho", de 77 anos, foi preso em Delmiro Gouveia junto com Jeferson dos Santos, o "Cabeção", de 26 anos, acusados de envolvimento no assassinato de um adolescente de 15 anos. O homicídio ocorreu em 26 de dezembro, no bairro Eldorado, e está relacionado a um ciclo de violência envolvendo facções criminosas.

O adolescente, que tinha histórico de atos infracionais, foi morto com disparos de arma de fogo. Segundo a investigação, "Preto Velho" ordenou o crime para vingar a morte do neto, Hélio José dos Santos Júnior, o "Lelo", de 19 anos, assassinado em 20 de dezembro em uma aparente queima de arquivo.

"Lelo" foi executado após presenciar uma tentativa de homicídio frustrada, embora não tivesse envolvimento direto com o crime. Ele estava próximo à Praça do Skate, no bairro Campo Grande, quando foi morto.

Acreditando que o adolescente estivesse envolvido na morte do neto, "Preto Velho" contratou "Cabeção" para cometer o homicídio, pagando R$ 100 como entrada e prometendo mais R$ 400 após o crime. No entanto, a polícia identificou que o menor não tinha ligação com o assassinato de "Lelo".

Ação Policial
Após o homicídio, "Cabeção" foi preso ao tentar receber o valor restante. Ele confessou o crime e revelou o local onde havia escondido a arma usada, uma espingarda artesanal. Na sequência, "Preto Velho" foi detido em sua residência.

Ambos foram levados ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) e autuados por homicídio qualificado. As investigações confirmaram que os verdadeiros autores da morte de "Lelo" já foram identificados, incluindo um menor de idade, que não era a vítima executada.

Ciclo de violência
O caso ilustra os perigos de ações motivadas por informações erradas, agravadas por disputas entre facções criminosas. As autoridades destacaram a importância da ação rápida das forças de segurança para evitar novas tragédias.

O trabalho foi conduzido pelo delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, titular da 1ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), e pelo major Pedro Oliveira Júnior, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em coordenação com a 24ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP).



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