Na madrugada deste sábado (29), um Boeing 737-800 da companhia Jeju Air caiu durante o pouso no aeroporto de Muan, na Coreia do Sul, resultando na morte de pelo menos 176 pessoas. O acidente deixou dois sobreviventes, que foram resgatados e levados ao hospital em estado grave.
O voo, que partiu de Bangkok, Tailândia, transportava 181 pessoas, incluindo 175 passageiros e seis tripulantes. Imagens mostram o avião saindo da pista, colidindo com uma parede e explodindo em chamas.
Embora a causa do acidente ainda não tenha sido confirmada, autoridades sugerem que uma colisão com pássaros e as condições climáticas podem ter contribuído. O serviço de bombeiros informou que a asa direita apresentou faíscas antes da explosão, conforme relatos de testemunhas.
Testemunhas descreveram momentos de pânico:
O avião foi forçado a esperar após um alerta de colisão com pássaros emitido pelo controle de tráfego aéreo. Pouco depois, o piloto pediu socorro e recebeu permissão para pousar em outra direção. Durante a aterrissagem, o avião não utilizou o trem de pouso, deslizou pela pista e colidiu com uma barreira, desencadeando a explosão.
Mais de 1.500 profissionais foram mobilizados para as operações de resgate. A Agência Nacional de Incêndio declarou a área como uma zona de desastre, comprometendo-se a priorizar o resgate e a recuperação das vítimas.
O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, expressou condolências às famílias das vítimas e prometeu esforços máximos para ajudar os feridos e investigar o incidente.
O piloto principal tinha mais de 9.800 horas de voo e estava na função desde 2019, segundo o departamento de transportes. Apesar da experiência, a sequência de eventos levou a um desfecho trágico que segue sob investigação para apurar as causas exatas do desastre.
A tragédia abala a Coreia do Sul e destaca questões de segurança na aviação. Autoridades continuam as buscas e prometem esclarecimentos sobre o incidente.