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Câncer de Pele: Como Identificar Manchas Potencialmente Perigosas?


Câncer de Pele: Como Identificar Manchas Potencialmente Perigosas?

O câncer de pele é o tipo de tumor mais frequente no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura, especialmente no caso do melanoma, o tipo mais raro e agressivo. Histórias como a de Renata, gerente de enfermagem, ilustram a importância de observar a própria pele regularmente e realizar consultas médicas preventivas.

Renata foi diagnosticada com melanoma em estágio inicial graças à insistência de sua médica em examinar toda sua pele. A descoberta precoce e a remoção rápida da lesão garantiram um desfecho positivo. Segundo a oncologista Marina Sahade, do Hospital Sírio-Libanês, "alterações em pintas ou manchas pré-existentes, como mudanças de cor, tamanho, textura, ou o surgimento de sangramento ou coceira, são sinais de alerta".

Como Identificar Manchas Suspeitas?

A dermatologista Luísa Juliatto destaca os principais sinais de alerta:

  • Novas pintas ou manchas: crescimento rápido, coloração irregular ou bordas assimétricas.
  • Mudanças em pintas antigas: alterações de tamanho, cor ou textura.
  • Feridas que não cicatrizam: especialmente as que apresentam sangramento ou dor.

Para confirmar se uma mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia, mapeamento corporal digital e, em casos suspeitos, biópsia de pele com análise anatomopatológica são essenciais.

Quais Manchas Não São Preocupantes?

Nem todas as manchas na pele indicam câncer. Exemplos comuns incluem:

  • Manchas solares;
  • Sardas (efélides);
  • Ceratoses seborreicas;
  • Melasma;
  • Nevos comuns (pintas sem alterações).

Fatores de Risco para o Câncer de Pele

De acordo com Sahade, a exposição solar prolongada e repetitiva, especialmente na infância e adolescência, é o principal fator de risco. Outros fatores incluem:

  • Pele, olhos e cabelos claros, com tendência a queimaduras solares;
  • Histórico familiar de câncer de pele;
  • Uso de câmaras de bronzeamento artificial;
  • Imunossupressão.

Mesmo pessoas de pele negra podem desenvolver câncer de pele, embora a incidência seja menor.

Prevenção e Cuidados

Para reduzir o risco de câncer de pele, especialistas recomendam:

  1. Protetor solar: Aplicar FPS 30 ou superior a cada duas horas.
  2. Evitar o sol nos horários de pico: Entre 10h e 15h.
  3. Barreiras físicas: Usar roupas com proteção UV, chapéus e óculos de sol.
  4. Consulta regular ao dermatologista: Ao menos uma vez ao ano, ou com maior frequência caso haja histórico familiar.

Renata, após seu diagnóstico, adotou uma rotina rigorosa contra a exposição solar. "Uso protetor solar diariamente e evito o sol nos horários mais intensos. Também recorro a roupas especiais e chapéus", relata.

Cuidar da saúde da pele é um compromisso diário e pode salvar vidas. Observação, proteção e acompanhamento médico são aliados fundamentais na luta contra o câncer de pele.



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