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Acidente
24/12/2024 00:00:00

Netanyahu afirma progresso nas negociações para libertação de reféns, mas sem previsão de conclusão


Netanyahu afirma progresso nas negociações para libertação de reféns, mas sem previsão de conclusão

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (23) que houve "certo progresso" nas negociações para a libertação de reféns do Hamas, mantidos na Faixa de Gaza. No entanto, ele destacou que ainda não há uma estimativa de quanto tempo será necessário para alcançar resultados concretos.

Discurso no Parlamento

Em pronunciamento no Knesset, o Parlamento israelense, Netanyahu enfatizou as conquistas militares obtidas por Israel em diversas frentes, afirmando que a pressão militar sobre o Hamas contribuiu para uma flexibilização nas demandas do grupo.

“Continuaremos a operar de qualquer forma e sem pausa até que possamos trazer os reféns de volta para casa, da terra inimiga”, disse o premiê.

Apesar das manifestações contrárias da oposição, Netanyahu reforçou que Israel consolidou sua posição como uma "potência regional" e reiterou o objetivo de expandir os Acordos de Abraão, fortalecendo as relações diplomáticas e econômicas com países árabes e aliados, com apoio dos Estados Unidos.

Contexto do conflito

Os conflitos entre Israel e grupos como Hamas, Hezbollah e a Jihad Islâmica continuam em múltiplas frentes:

  1. Faixa de Gaza: Mais de 43 mil palestinos morreram na região durante a ofensiva de Israel, em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas matou mais de 1.200 israelenses e sequestrou 250 pessoas.
  2. Líbano: Bombardeios israelenses contra o Hezbollah resultaram em destruição e deslocamento de mais de um milhão de pessoas no Líbano.
  3. Irã e aliados: Israel realizou ataques contra milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque, aumentando tensões na região, mas sem escalada para um conflito direto com o Irã.

A expectativa é que os avanços diplomáticos e as operações militares intensas possam criar condições para acordos mais duradouros, tanto no resgate de reféns quanto na redução de hostilidades.



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