O Sindicato de Peritos Oficiais de Alagoas informou neste domingo (15) que 12 das 14 chefias do Instituto Médico Legal (IML) do estado pediram exoneração coletiva. A decisão inclui profissionais da Polícia Científica, Médicos-Legistas, Odontolegistas e Técnicos Forenses, em protesto contra a falta de diálogo com o governo sobre demandas da categoria.
Entre os principais pontos reivindicados estão a incorporação da Bolsa Qualificação aos cargos, a correção do percentual entre classes de carreira e a equiparação salarial com outras categorias da Secretaria de Segurança Pública.
A paralisação poderá causar sérios transtornos nas atividades do IML em Maceió, como atrasos na identificação de DNA, dificuldade para famílias localizarem parentes desaparecidos e lentidão na liberação do Seguro DPVAT.
“Somos solidários à dor dos familiares e amigos que procuram por seus entes queridos, mas, infelizmente, a situação dos Policiais Científicos tornou-se insustentável. Pedimos desculpas à população pelos transtornos”, declarou o sindicato em nota oficial.
Os sindicatos que representam os peritos e técnicos forenses aguardam uma resposta do governo estadual para solucionar o impasse. Até o momento, não houve acordo entre as partes, o que mantém o clima de incerteza sobre a continuidade dos serviços essenciais do órgão.