O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversou no sábado (14) com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, abordando a situação na Síria e esforços para libertar reféns israelenses e estrangeiros mantidos pelo Hamas em Gaza. Netanyahu destacou que Israel não busca um confronto com a Síria, mas age para conter ameaças próximas à sua fronteira e evitar a ascensão de grupos terroristas na região.
A conversa ocorre em um momento de intensos conflitos. Na Faixa de Gaza, o Exército israelense continua combatendo o Hamas, em uma operação para resgatar reféns sequestrados durante o ataque ao território israelense em 7 de outubro de 2023, que resultou em 1.200 mortes e 250 sequestros. Desde então, mais de 43 mil palestinos perderam a vida em Gaza, e a destruição abrange quase todo o território.
Além disso, Israel trocou ataques com o Irã e bombardeou alvos de milícias aliadas ao regime iraniano na Síria, no Iêmen e no Iraque, aumentando as tensões na região.
No Líbano, o recente cessar-fogo com o Hezbollah tenta estabilizar a situação após meses de bombardeios que deslocaram mais de um milhão de pessoas e causaram dezenas de mortes. O Hezbollah, assim como o Hamas e a Jihad Islâmica, é financiado pelo Irã, consolidando-se como inimigos declarados de Israel.
O diálogo entre Netanyahu e Trump reflete a complexidade e urgência dos conflitos na região.