A Polícia Civil de Alagoas já começou a investigar o naufrágio de um catamarã que ocorreu na última sexta-feira (13) em Maragogi, resultando na morte de um idoso de 76 anos. O proprietário da embarcação foi ouvido no mesmo dia pela delegada plantonista Márcia Barbosa, que informou que ele forneceu detalhes sobre as condições do veículo e se mostrou disposto a colaborar com o caso.
A delegada também ouviu tripulantes da embarcação, enquanto representantes da Marinha acompanharam os depoimentos. A partir desta semana, o delegado titular Antônio Nunes assumirá as investigações, que incluirão depoimentos de sobreviventes e outras pessoas envolvidas.
Condições da embarcação
Segundo a polícia, o catamarã tinha capacidade para transportar até 70 pessoas, e o piloto possuía habilitação. No momento do naufrágio, havia 47 passageiros e três tripulantes a bordo. Porém, relatos de sobreviventes indicam que ninguém estava usando coletes salva-vidas, o que será um ponto central na apuração.
A Marinha está encarregada de realizar a perícia técnica e avaliar a capacidade da embarcação para operar. Já a Polícia Civil focará na instauração do inquérito para determinar possíveis responsabilidades.
Turismo e tragédia
O grupo de turistas, hospedado em Pernambuco, visitava Maragogi para conhecer as famosas piscinas naturais da região. A vítima fatal, identificada como Sílvio Bispo Romão, de 76 anos, era natural de São Paulo.
As investigações continuam, com novas oitivas previstas ao longo da semana para esclarecer as circunstâncias da tragédia.