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Economia
16/12/2024 12:00:00

Clima e alta do dólar fazem preço do café disparar, transformando-o em artigo de luxo


Clima e alta do dólar fazem preço do café disparar, transformando-o em artigo de luxo

O preço do café, tanto do tipo arábica quanto do robusta, disparou no mercado internacional, impactando consumidores em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre janeiro e novembro de 2024, o custo do quilo do café moído no país subiu 33%, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A combinação de fatores climáticos, queda na produção e a alta do dólar está por trás desse aumento, que pode persistir até janeiro de 2025.

Fatores por trás da alta

  1. Problemas climáticos
    Secas severas e queimadas nas principais regiões produtoras prejudicaram as colheitas, resultando em uma quebra de safra significativa.

  2. Impacto da cotação do dólar
    Como o café é uma commodity precificada em dólar e negociada nas bolsas de valores, a valorização da moeda americana aumentou os preços no mercado interno brasileiro.

  3. Demanda internacional aquecida
    Com os preços internacionais atingindo o maior nível em 50 anos e subindo mais de 70% nos últimos meses, os produtores têm priorizado a exportação, reduzindo a oferta no mercado interno.

Efeitos para o consumidor

Os brasileiros têm sentido no bolso o impacto dessa valorização. O aumento dos custos, aliado à menor oferta para o mercado doméstico, está tornando o café cada vez mais caro e próximo de um "artigo de luxo".

Perspectivas para 2025

Economistas acreditam que o preço do café pode continuar subindo até o início de 2025, caso o cenário de alta do dólar e problemas na oferta global persista.

 



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