O Carrefour confirmou nesta quinta-feira (12) a demissão de mais de 2 mil funcionários no Brasil, o que corresponde a cerca de 1,7% do total de colaboradores da empresa, que emprega mais de 130 mil pessoas no país. Segundo a companhia, as demissões envolvem funcionários efetivos, contratados diretamente, e fazem parte de um movimento natural do varejo nesta época do ano.
Procurado pela CNN Brasil, o Carrefour negou que as demissões sejam reflexo de uma crise interna e destacou que a alta rotatividade é característica do setor varejista.
“Qualquer processo de contratação ou demissão no varejo acontece de forma cotidiana e não impacta as operações da companhia, o atendimento ou os serviços oferecidos aos clientes”, afirmou a assessoria de imprensa do Carrefour.
A empresa ressaltou ainda que abriu um processo seletivo em outubro com 6 mil vagas temporárias para atender à demanda do final de ano.
Além das demissões, o Carrefour está em um processo de venda de ativos para levantar R$ 400 milhões. No início de dezembro, a empresa anunciou a venda de 8 lojas da bandeira Nacional em Curitiba e afirmou que pretende alienar todas as 64 lojas das marcas Nacional e Bompreço até o primeiro semestre de 2025. Até agora, 7 unidades do Bompreço e 8 do Nacional já foram negociadas.
O movimento de demissões e venda de ativos ocorre em um momento de ajustes estratégicos do Carrefour, que visa otimizar suas operações e manter a sustentabilidade financeira diante de um cenário competitivo no varejo.