O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou o arquivamento da investigação contra o cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration.
A operação investigava possíveis irregularidades envolvendo a venda de uma aeronave e a relação do artista com a empresa HSF Entretenimento e Promoção de Eventos.
De acordo com o MPPE, não há elementos suficientes para justificar a continuidade do inquérito. Em documento obtido pela reportagem do Metrópoles, o órgão argumentou que a venda da aeronave Cessna Aireraft, modelo 560XLS, ao empresário Darwin Henrique da Silva Filho elimina as suspeitas relacionadas ao caso.
“O Ministério Público requer o arquivamento da investigação em relação ao investigado Nivaldo Batista Lima [nome de registro do cantor], por falta de justa causa para o exercício da ação penal”, destaca o parecer.
Há pouco mais de um mês, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPPE já havia emitido um parecer indicando fragilidades nas acusações apresentadas pela Polícia Civil de Pernambuco.
Segundo o órgão, não havia evidências suficientes para sustentar uma denúncia contra o cantor.
Em setembro deste ano, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Pernambuco, emitiu um mandado de prisão preventiva contra Gusttavo Lima, Deonale Bezerra e outras 16 pessoas, além de 24 mandados de busca e apreensão.
No entanto, o próprio MPPE se manifestou contra a prisão, solicitando a liberdade de todos os investigados e se posicionando contra medidas cautelares, como o bloqueio de bens.