O Produto Interno Bruto (PIB) do estado de Alagoas apresentou um desempenho notável em 2022, crescendo 3,2% e alcançando R$ 76,07 bilhões. Este período marcou o início da gestão do governador Paulo Dantas e coincidiu com um recorde histórico para o setor industrial no estado, conforme os dados tornados públicos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em uma coletiva de imprensa liderada pelo governador e sua equipe governamental.
Alagoas superou a média nacional de crescimento, que ficou em 3%, graças ao impulso significativo dado pela indústria. O setor industrial do estado alcançou um valor corrente de R$ 8,32 bilhões, representando um crescimento expressivo de 9,9%, o maior entre os estados do Nordeste e de toda a série histórica do IBGE. No ano anterior, esse setor também havia registrado um crescimento considerável de 7,60%.
O governador Paulo Dantas atribuiu este sucesso ao alinhamento entre o governo estadual e o setor privado, bem como à estabilidade jurídica e institucional promovida por sua administração. “Estamos cumprindo com os compromissos assumidos. O ano de 2024 já demonstra um crescimento econômico superior a 6% no primeiro semestre, nos colocando como líderes do crescimento na região Nordeste e entre os cinco estados que mais crescem no Brasil”, ressaltou o governador, projetando um crescimento superior a 10% no PIB se considerado também o ano de 2023.
No setor industrial, Alagoas registrou um desempenho superior ao dos estados vizinhos, com destaque para o crescimento dos subsetores de eletricidade e gás, que cresceram 27,4%. A superintendente de Informações e Cenários da Seplag, Juliana Carla da Silva, explicou que este crescimento foi impulsionado pelas atividades de geração, transmissão e comercialização de energia elétrica em todas as suas vertentes. Além disso, a indústria extrativista e a construção civil também mostraram vigor, com crescimentos de 21,89% e 6,39%, respectivamente.
No setor de serviços, que representa a maior parcela do PIB alagoano, o crescimento foi de 5%, com o setor movimentando R$ 48,47 bilhões. Este crescimento foi o segundo maior do Nordeste, atrás apenas da Paraíba. Os programas governamentais voltados para a educação e saúde, como o Programa Maratona de Cirurgias e Escola 10 – Vem Que Dá Tempo, foram fundamentais para este desempenho.
Por outro lado, a agropecuária em Alagoas enfrentou dificuldades em 2022, com uma retração de 7,88%, causada pelas condições climáticas adversas e pelo aumento de custos com insumos como adubos e fertilizantes, que desestimularam a produção.
Em suma, o ano de 2022 consolidou Alagoas como um estado em franco crescimento, com sua economia apoiada em pilares sólidos na indústria e serviços, enquanto encara desafios no setor agropecuário.