Terminou na madrugada desta quinta-feira, 14, o julgamento dos cinco policiais militares de Alagoas acusados de sequestrar e matar o servente de pedreiro Jonas Seixas, que desapareceu após uma abordagem em outubro de 2020, no bairro do Jacintinho.
Durante o julgamento, a defesa defendeu a tese de que Jonas Seixas era informante da Polícia Militar e que sua prisão, presenciada por familiares e moradores do Jacintinho, teria sido forjada para que os traficantes da região não desconfiassem da vítima. Os militares asseguraram que Jonas foi liberado posteriormente. Esta tese já havia sido apresentada na fase do inquérito policial.
O Ministério Público de Alagoas defendeu a tese de homicídio qualificado, sequestro, tortura e ocultação de cadáver, visto que até hoje a família desconhece a localização do corpo da vítima, que tinha 33 anos. Contudo, o Conselho de Sentença absolveu todos os réus, uma vez que não reconheceu a materialidade do crime.