Cinco pessoas morreram e várias ficaram feridas na sequência de um ataque russo com drones à cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia.
O presidente da câmara da cidade, Oleksandr Senkevych, disse que a Rússia atacou durante a noite com drones kamikaze, destruindo uma casa e danificando um edifício residencial que se incendiou.
Entretanto, em Zaporíjia, uma pessoa morreu e pelo menos 21 ficaram feridas em três ataques russos distintos que danificaram edifícios residenciais.
Os residentes foram retirados e há operações de resgate ainda em curso.
A Rússia lançou o maior ataque noturno de drones contra a Ucrânia desde o início da invasão em grande escala, com as defesas aéreas ucranianas a detetarem um recorde de 145 drones na noite de sábado para domingo.
A Ucrânia continua a responder ao fogo, lançando um ataque maciço de drones contra Moscovo e subúrbios durante a mesma noite.
Este ataque à Rússia chega na altura em que o país assinou um pacto que estabelece o laço mais forte com a Coreia do Norte desde a guerra da Coreia - o documento agora assinado entre Moscovo e Pyongyang estabelece que ambos os países devem prestar assistência militar ao outro, "por todos os meios", se algum deles for atacado. A presença de tropas norte-coreanas no teatro de operações está a gerar a preocupação da comunidade internacional, que teme um alastramento do conflito.
Entretanto, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Britânicas, Tony Radakin, apresentou números desastrosos para a Rússia, em termos de baixas militares. Segundo Radakin, a Rússia está a perder 1500 soldados todos os dias, o que faz com que tenham já morrido 700 mil militares russos desde o início da invasão em grande escala.