Saúde promove seminários sobre sífilis para profissionais de 102 municípios

Em conexão com o Outubro Verde, mês dedicado à conscientização sobre a prevenção da sífilis, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) organizará dois workshops  sobre diagnóstico e tratamento de pacientes acometidos pela doença.

Os dois eventos, que têm o mesmo tema e serão compartilhados em benefício dos profissionais e estudantes de saúde, bem como dos coordenadores da atenção básica e da vigilância epidemiológica dos 102 municípios alagoanos, acontecerão na capital alagoana e no interior.

O primeiro seminário beneficiará os 46 municípios da II Macrorregião de Saúde, formada pelo Agreste, Sertão e Baixo São Francisco e será realizado no dia 29 deste mês, das 9h às 17h, no campus Santana do Ipanema da Instituto. Federal. da Alagoa (Ifal), localizado na Rodovia AL 130, na Rua Domingos Acácio.

A segunda edição acontecerá no dia 31 deste mês, também das 9h às 17h, na Faculdade Estácio de Alagoas, no bairro de Jatiúca, em Maceió, e será dirigida aos 56 municípios da macrorregião composta pela capital alagoana, Littorais Norte e Sul e Zona da Mata.

A assessora técnica da Sesau, Itanielly Queiroz, explicou que a sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), que pode ser evitada por meio do sexo seguro, utilizando preservativo. Causada pela bactéria Treponema pallidum, a doença pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios. Entretanto, a doença possui tratamento eficaz e gratuito, assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) municipais.

“Todos os tratamentos da sífilis são realizados no âmbito da atenção primária à saúde, gerenciados pelos serviços municipais de saúde e integralmente garantidos pelo SUS. Portanto, é importante que as equipes estejam sempre prontas para acolher essas pessoas, explicando a prevenção e o acompanhamento, sempre com conhecimento técnico e humanizado", afirmou a Assessora Técnica da Sesau, Itanielly Queiroz.

“Por isso participaram das oficinas técnicos municipais e coordenadores de atenção básica e vigilância em saúde”, reforçou Itanielly Queiroz.