Nesta segunda-feira (14), a União Europeia (UE) decidiu impor sanções a sete indivíduos e sete organizações, incluindo a companhia aérea Iran Air, devido às suas ligações com a transferência de mísseis balísticos do Irão para a Rússia. A lista também inclui a Saha Airlines e a Mahan Air, bem como o vice-ministro da Defesa do Irã, Seyed Hamzeh Ghalandari.
Além de Ghalandari, as sanções afetaram altos funcionários de vários setores do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) e diretores executivos de empresas da indústria aeronáutica iraniana, responsável pela produção e montagem de aeronaves, e da Organização das Indústrias Aeroespaciais, responsável. para desenvolvimento e montagem. produção de equipamentos e tecnologia aeronáutica e espacial.
Todos estão agora sujeitos ao congelamento de bens e à proibição de viajar para países do bloco económico. As novas sanções foram saudadas pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que afirmou que “o apoio do regime iraniano à agressão russa contra a Ucrânia é inaceitável e deve acabar”.
Ela também acrescentou em mensagem no X, primeiro Twitter, que “ele precisa de mais”.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, negou qualquer transferência de armas para Moscovo desde que assumiu o poder em agosto.
No mês passado, os Estados Unidos afirmaram que a Rússia recebeu mísseis balísticos do Irão para a guerra na Ucrânia, com base em informações partilhadas com os seus aliados.
Em resposta, Washington impôs sanções a navios e empresas suspeitas de estarem envolvidas nestas transferências de armas. Na reunião do Luxemburgo, os ministros também discutiram a ajuda a Kiev na sua luta contra as forças de Vladimir Putin.
Discutiram uma proposta do chefe da política externa da UE, Josep Borrell, que visa anular o veto da Hungria de 6,6 mil milhões de euros destinados ao apoio militar e a um programa de ajuda ao sector energético.