O Hezbollah declarou que a única solução para o conflito no Oriente Médio, que se intensificou há um ano com o Hamas, é um cessar-fogo. Naim Qassem, secretário-geral adjunto do grupo, afirmou que a nova estratégia do Hezbollah envolve causar danos a Israel por meio de ataques a suas bases militares. Ele também sugeriu um recuo de 10 km no sul do Líbano como uma forma de evitar mais provocações a Israel. Desde o início da ofensiva militar israelense, o número de libaneses mortos ultrapassou 1.600, com a maioria das vítimas ocorrendo após 17 de setembro.
O Hezbollah, que anteriormente se mostrava relutante em entrar em um conflito total, agora tem intensificado suas ações, utilizando drones e mísseis balísticos em seus ataques. Qassem reiterou a necessidade de uma trégua, enquanto o número de palestinos mortos em Gaza já ultrapassa 42 mil. Especialistas apontam que o Hezbollah enfrenta um momento de fragilidade, com Qassem abrindo espaço para negociações em nome do grupo. Essa mudança pode impactar o equilíbrio de poder entre as facções xiitas no Líbano.
A pressão militar sobre Israel também se intensifica, especialmente com a recente entrega de novos sistemas de defesa antiaérea pelos Estados Unidos, enquanto o primeiro-ministro Netanyahu se comprometeu a não atacar alvos sensíveis do Irã por enquanto. Em Gaza, a escalada dos ataques israelenses contra o Hamas resultou em um dia trágico, com pelo menos 50 mortos em um único ataque. O Hamas, que deu início ao conflito com um ataque devastador, tem atuado de forma mais semelhante a uma guerrilha, adaptando suas táticas em resposta à pressão militar.
Fonte Jovem Pan