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Geral
13/10/2024 18:00:00

A falta de energia atinge 900 mil pessoas na Grande São Paulo


A falta de energia atinge 900 mil pessoas na Grande São Paulo

A falta de energia atinge 900 mil pessoas na Grande São Paulo

Fonte Agência Brasil

No segundo dia após a forte tempestade, cerca de 900 mil clientes permanecem sem energia elétrica ou com serviço instável na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), segundo nota da concessionária Enel.


O Procon-PS disse que notificará a empresa para explicar os motivos do atraso no restabelecimento do fornecimento e que acompanhará os relatos de problemas em cidades do interior atendidas por outras concessionárias, com foco especial nos equipamentos hospitalares e médicos incluindo casas onde estão localizados equipamentos de sobrevivência.


Segundo o Governo do Estado, no mercado interno, 2.668 consumidores estão sem energia elétrica na área atendida pela CPFL Paulista; 594, na CPFL Piratininga; e 99, na CPFL Santa Cruz. Esses números representam 0,05% do total atendido pelo grupo. A Elektro tem 6 mil clientes sem energia elétrica, dos quais 91% retornaram. 

A pergunta do Procon-PS repetirá as perguntas anteriores, quando o órgão pediu esclarecimentos sobre como o contrabando presta atendimento ao cliente e o aumento específico de solicitações, como o fenômeno afetou os equipamentos da ENEL e quais medidas foram tomadas para os reparos necessários para o reinício de distribuição no período regulatório, além de informações sobre equipes de resposta a emergências disponíveis. As medidas estruturais adotadas pelos últimos cortes também serão perguntadas.


A Enel Paulista indicou que trabalha com cerca de 1,6 mil técnicos de campo, incluindo funcionários de outras comercializadoras do grupo, que atuam no Rio e no Ceará. Além da capital, com cerca de 552 mil clientes afetados, as cidades mais afetadas atualmente são: São Bernardo do Campo com 60,4 mil unidades, Cotia com 59 mil e Taboão da Serra com 55,5 mil. 11% da base de clientes da empresa continua afetada, com expectativa de recuperação até quarta-feira (16).

Falta de água

A interrupção também afeta a distribuição de água na região. Segundo a Sabesp, concessionária que distribui água e coleta de esgoto em toda a região metropolitana, o serviço está interrompido atualmente nas regiões de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, Cotia e Cajamar. O distribuidor recomenda o uso controlado nas áreas afetadas.


A prefeitura de São Paulo disse ter mobilizado 4 mil trabalhadores para garantir a manutenção e o trânsito, entre outras medidas que visam a recuperação das áreas afetadas.


As chuvas da última sexta-feira (11) registraram mais de 500 ocorrências, segundo a Proteção Civil do Estado, principalmente devido à queda de árvores. No estado, sete pessoas morreram, sendo três em Bauru, duas em Cotia, uma em Diadema e uma na capital. Em Taboão da Serra, cerca de trinta pessoas estão desabrigadas e recebem ajuda humanitária da Defesa Civil e de equipes municipais. A cidade de Taboão declarou estado de emergência.


Hotéis e restaurantes


A Federação dos Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) informou em nota à imprensa que levará a ENEL à Justiça para obter indenização pelos prejuízos do setor. Segundo a entidade, cerca de 250 mil estabelecimentos conectados foram afetados pela interrupção, principalmente bares e restaurantes. Em novembro do ano passado, o apagão que atingiu a capital São Paulo e região metropolitana causou um prejuízo de 500 milhões de reais ao setor.



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