Dólar sobe 0,50%, fechando a R$ 5,61 e o real é a pior moeda da semana.

Jovem Pan - Fonte

O real teve, de longe, o pior desempenho entre as principais moedas de mercados emergentes e exportadores de commodities nesta sexta-feira (11) e também durante a semana.

O estresse no câmbio foi retomado quando, ainda pela manhã, o presidente Lula defendeu o aumento na taxa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física para os que recebem até R$ 5 mil e prometeu mais isenções futuras. O índice DXY, que mede o dólar em relação a uma cesta ponderada de seis principais moedas, manteve-se estável em 102.890 na sexta-feira, acumulando um ganho de 0,36% na semana. 

O aumento de quase 3% na taxa de câmbio visto esta semana se deve em grande parte ao ruído orçamentário, o que justifica o pior desempenho do real em comparação com outras moedas de países em desenvolvimento e exportadores de commodities, segundo a economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico.

Ainda na abertura desta sexta, o dólar cedeu frente ao real, em linha com o mundo exterior e com o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos e com o volume de serviços prestados no Brasil. mais baixo. na margem, mas o movimento não é sustentado. As atenções voltaram-se para a taxa de câmbio quando, novamente, pela manhã, o presidente Lula propôs aumentar a taxa de isenção do imposto de renda pessoal para quem ganha até US$ 5 mil e prometeu mais isenções no futuro.