Pancreatite: conheça os sinais e entenda os riscos

Fonte Notícias do Minuto

A saúde é um bem precioso e é essencial compreender as condições que podem afetá-la. A pancreatite, inflamação do pâncreas, é uma condição que merece atenção.

Segundo o médico Ernesto Alarcón, o consumo excessivo de alimentos gordurosos e o abuso de álcool são as principais causas da inflamação pancreática. Além disso, entenda como os cálculos biliares, o abuso de drogas e certas doenças virais podem causar essa condição dolorosa.

Os cálculos biliares que migram para o pâncreas são uma causa comum de inflamação.

O uso excessivo de certos medicamentos, níveis elevados de triglicerídeos e certas infecções virais também podem causar inflamação do órgão – explica o Dr. Ernesto Alarcón.

Embora possa se manifestar de diversas maneiras, existem alguns sinais claros que podem indicar sua presença. Vamos examinar cinco sinais principais que você não deve ignorar.

Dor abdominal intensa:

Um dos primeiros sinais de pancreatite é uma dor abdominal intensa, muitas vezes descrita como uma dor aguda ou irradiada na parte superior do abdômen. Essa dor pode se espalhar para as costas e piorar após uma alimentação rica em gordura.

Náuseas e vômitos:

Se você sentir náuseas ou vômitos frequentes, pode ser um sinal de que seu pâncreas está com problemas. Esses sintomas geralmente acompanham a dor abdominal.

Aumento da temperatura e frequência cardíaca:

A febre é um sinal de inflamação no corpo. Quando o pâncreas está inflamado, o corpo pode responder com febre e aumento da frequência cardíaca.
Icterícia:

A icterícia, caracterizada pelo amarelecimento da pele e dos olhos, pode ocorrer se a inflamação do pâncreas afetar os ductos biliares.

Mudanças nas fezes:

Fezes oleosas ou de cor clara podem ser um sinal de que seu corpo não está absorvendo os nutrientes adequadamente devido a um mau funcionamento do pâncreas. 

Como identificar e tratar?

Ao notar esses sinais, é fundamental que você procure atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no tratamento.

Dr. Ernesto Alarcon enfatiza a importância do tratamento adequado para a pancreatite, destacando várias abordagens críticas para a recuperação. Ele explica que o manejo inicial da pancreatite aguda inclui reposição de líquidos e correção de desequilíbrios hídricos e eletrolíticos, além de suporte nutricional.

É fundamental prevenir e tratar complicações locais e sistêmicas - enfatiza o Dr. Alarcón, mencionando que o uso de antibióticos pode ser necessário em alguns casos. O tratamento da pancreatite varia dependendo da gravidade da doença. Isso pode variar desde mudanças na dieta e medicamentos para controlar a dor até procedimentos cirúrgicos nos casos mais graves.

Pancreatite aguda vs. Crônica:

É importante distinguir entre pancreatite aguda e crônica. A pancreatite aguda ocorre repentinamente e pode ser causada por cálculos biliares ou consumo excessivo de álcool. 

A pancreatite crônica é uma condição de longo prazo que se desenvolve ao longo do tempo, muitas vezes após danos repetidos ao pâncreas, muitas vezes devido ao álcool ou à obesidade.

Ambas as formas apresentam riscos significativos: enquanto a pancreatite aguda pode levar a complicações como infecção ou necrose do pâncreas, a pancreatite crônica pode causar diabetes mellitus e insuficiência pancreática.

Para um tratamento eficaz, o acompanhamento médico contínuo é essencial. A alimentação deve ser cuidadosamente limitada, evitando alimentos que possam irritar o pâncreas. Em casos mais avançados de pancreatite crônica pode ser necessária a reposição oral de enzimas pancreáticas. Nutrição adequada e apoio médico são essenciais para a recuperação – conclui o Dr. Ernesto Alarcón, enfatizando a importância do atendimento integral e especializado para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Compreender os sinais da pancreatite não só ajuda a identificar rapidamente a doença, mas também destaca a importância de consultar um médico sempre que necessário. Mantenha-se informado e cuide do seu corpo!