Porto de Manacapuru, no Amazonas, desaba durante construção

Um grande desastre ocorreu na tarde desta segunda-feira (7) no Porto da Terra Preta, em Manacapuru, no Amazonas. O solo que sustenta parte do porto escorregou. O local estava em construção, mas continuou a funcionar como ponto estratégico para o transporte de mercadorias e passageiros.

A Defesa Civil confirma o desaparecimento de uma criança, mas testemunhas também falam do soterramento de 200 pessoas.

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O porto vivencia um movimento significativo de pessoas carregando e descarregando mercadorias. Há também pistas para táxis e motocicletas.

Após o acidente, foram avistados no rio destroços de barcos, tubulações, casas e carros. Casas flutuantes e hotéis localizados nas águas do rio e geralmente utilizados para fins residenciais e recreativos.

Terras caídas

O porto de Terra Preta abriga o terminal fluvial e o serviço municipal de pesca (Sempa). A localização é estratégica e conecta Manacapuru a diversos outros locais da região. O desastre pode ser resultado do fenômeno conhecido na região “terras caídas”, às margens do rio Solimões.

Este é o termo usado pela população local para descrever o processo de erosão fluvial, com deslizamentos de terra, que podem ter diferentes tamanhos. Incluindo o que aconteceu.

O município de Manacapuru emitiu nota lamentando o acidente e informou que as equipes de proteção civil, corpo de bombeiros e serviço móvel de emergência (SAMU) estavam trabalhando no local.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) também publicou comunicado informando que o porto de Terra Preta não está sob sua responsabilidade. O DNIT afirma administrar uma das instalações portuárias, o IP4, em Manacapuru.

Técnicos do DNIT já estão no local para fazer uma vistoria detalhada, com o objetivo de avaliar a extensão dos danos e os riscos que podem colocar ainda mais a segurança da estrutura do IP4.

*Artigo atualizado para completar informações sobre a gestão do DNIT e da Defesa Civil.

Com Agência Brasil