Seca atinge quase metade do território alagoano em agosto, segundo relatório da Semarh

O estado de Alagoa enfrenta uma situação preocupante de seca, com cerca de 46,5% do território afetado, segundo o último relatório de Monitoramento de Secas publicado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).

As regiões mais afetadas são o semiárido, Agreste e Baixo São Francisco, e foi publicada uma lista dos municípios afetados pela falta de chuvas.

Em agosto, Alagoas registrou chuvas abaixo da média em todas as regiões, com piora na distribuição das chuvas e percepção de seca. Os reservatórios também foram afetados, com seis dos sete principais monitorados pela Semarh apresentando queda de volume em relação ao mês passado. A análise mostra que cinco reservatórios estão com volumes acima de 100%, mas Jaramataia e Boa Cica registraram queda no nível das águas no final de agosto, o que reflete a diminuição da precipitação no estado. A barragem de Boa Cica, em particular, mantém o seu volume reduzido em cerca de 24,7%, nível que pretende garantir um espaço tampão para o controlo de cheias e apoiar a irrigação dos arrozais da região.

A situação de seca afeta directamente a população e a agricultura destas regiões, exigindo medidas preventivas e de gestão dos recursos hídricos. É fundamental adotar estratégias para minimizar os impactos da seca e garantir o abastecimento de água as comunidades afetadas.

Diante deste difícil cenário, é necessário um trabalho conjunto entre as autoridades, a sociedade civil e o setor produtivo para o enfrentamento da seca e suas consequências, com o objetivo da sustentabilidade ambiental e do bem-estar da população alagoana.

A conscientização e a adoção de práticas sustentáveis ??são essenciais para conservar os recursos naturais e se adaptar às mudanças climáticas, cada vez mais evidentes em todo o mundo. Por fim, é importante que o poder público e a sociedade em geral estejam atentos e engajados na busca de soluções eficazes para o enfrentamento da seca e suas consequências, visando a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável do estado de Alagoas.

Fonte A Notícia  Alagoas