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Acidente
03/10/2024 12:00:00

Ações sobem, dólar cai após Moody's elevar rating do Brasil


Ações sobem, dólar cai após Moody's elevar rating do Brasil

O mercado de ações subiu e o dólar caiu um dia depois que a agência de classificação Moody's elevou a dívida pública do Brasil. O risco do país teve uma queda acentuada de 4%.


O dólar negociado encerrou esta quarta-feira (2) cotado a R$ 5,444, queda de R$ 0,02 (-0,36%). A moeda começou o dia valendo R$ 5,40, mas a queda desacelerou ao longo do dia. Esta é a primeira queda após dois dias de crescimento da moeda americana, num contexto de agravamento das tensões no Médio Oriente. 

Na bolsa, o dia foi marcado por ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.515 pontos, com alta de 0,77%. Além da decisão da Moody's, o mercado acionário brasileiro foi afetado pela alta das matérias-primas, principalmente do petróleo, que foram fortalecidas pelos ataques de Israel ao Líbano e pelos ataques do Irã a Israel na terça-feira (1).


Outros indicadores internacionais refletem a melhora do resultado brasileiro. O risco brasileiro, medido pelo CDS (uma espécie de seguro contra inadimplência do governo) de cinco anos, caiu 4% na quarta-feira. 

A diminuição foi superior à observada para outros CDS nos países em desenvolvimento.
As taxas de juro futuras, especialmente as taxas de juro de longo prazo, também caíram. Os juros dos contratos de DI para janeiro de 2031 passaram de 12,403% ao ano na terça para 12,35% na quarta. As taxas para 2033 aumentaram de 12,36% para 12,3% ao ano.

Os juros futuros caíram, apesar do Banco Central ter aumentado a taxa Selic (taxa básica de juros da economia), que indexa os contratos de curto prazo. A classificação do país foi rebaixada de Ba2, dois níveis abaixo do grau de investimento, para Ba1, um nível abaixo desta categoria. 

A qualidade do investimento representa a garantia de que o país não corre risco de incumprimento da dívida pública.
No seu comunicado, a agência citou a melhoria significativa do crédito do país, devido ao forte crescimento económico e às recentes reformas económicas e fiscais. 

A Moody's enfatizou a importância do compromisso com os objetivos fiscais e a trajetória de estabilização da dívida pública em relação ao produto interno bruto (PIB).


Pouco depois da decisão da Moody's, o ministro das Finanças, Fernando Haddad, disse acreditar que o Brasil poderia alcançar uma classificação de grau de investimento até 2026. O ministro admitiu, no entanto, que “ainda há trabalho a fazer em termos de despesas”.


Fonte Notícias ao Minuto



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