O Conselho de Segurança da ONU (ONU) se reuniu de urgência na manhã desta quarta-feira (2) para discutir a escalada do conflito no Oriente Médio.
A reunião foi planejada após a última ofensiva iraniana contra Israel. As Forças de Defesa de Israel confirmaram que pelo menos 102 foguetes foram disparados contra o país nesta terça-feira, 1º, durante um ataque realizado pelo exército iraniano em retaliação à incursão de tropas de Tel Aviv no sul do Líbano.
Numa breve declaração publicada nas redes sociais da ONU, o Secretário-Geral António Guterres condenou o que chamou de “o alargamento do conflito no Médio Oriente”.
Condenamos a expansão do conflito no Médio Oriente, escalada após escalada. Isso deve parar. Precisamos imediatamente de um cessar-fogo.
Por que o Irã atacou Israel? Em entrevista ao Band.com.br, o professor de relações internacionais da Faculdade Rio Branco, Sidney Leite, explicou que “o Hezbollah [grupo libanês atualmente em guerra com Israel] se beneficia do apoio logístico, militar e econômico” dos iranianos, o que representa um ameaça em Telavive.
Não temos uma guerra entre dois estados. Israel é um Estado e o Hezbollah é um grupo que beneficia do apoio logístico, militar e económico do Irão, o que representa uma grande ameaça para Israel.
Os ataques israelenses no Líbano partiram da região sul, que faz fronteira com o norte de Israel, onde atua o braço armado do Hezbollah. As regiões incluem as cidades de Haifa, Israel e Beirute, no Líbano.
Fonte Band.uol.com.br