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02/10/2024 16:00:00

Às vésperas da eleição, especialistas comentam perfil do eleitorado e lembram regras aos eleitores

Quase 156 milhões de eleitores estão aptos a votar neste domingo, 6 de outubro


Às vésperas da eleição, especialistas comentam perfil do eleitorado e lembram regras aos eleitores

O Tribunal Superior Eleitoral registrou neste domingo, 6 de outubro, 155,9 milhões de eleitores com direito a voto para prefeitos e vereadores em 5.569 municípios. São cerca de 8 milhões de eleitores adicionais face às eleições autárquicas de 2020 (147,9 milhões), um aumento de 5,4%. 

O eleitorado é majoritariamente feminino (52,4%), entre 25 e 44 anos (62,7 milhões), é definido como pardo (53,5%) e está concentrado na região Sudeste (43%). O número de eleitores jovens, dos 16 aos 17 anos, cresceu 78%: hoje são mais de 1,8 milhões, mas, tal como os maiores de 70 anos (15,2 milhões), não são obrigados a ir votar.
O cientista político Valdir Pucci não percebeu grandes mudanças no perfil do eleitorado brasileiro. “Em outras categorias sociais, como gênero, raça, renda e escolaridade, não encontramos um perfil muito diferente entre a última eleição municipal e esta eleição municipal”, disse.


Quase 130 milhões de pessoas já têm suas impressões digitais registradas na Justiça Eleitoral. Mesmo quem não tem registro biométrico pode votar apresentando documento oficial com foto, como carteira de identidade, carteira de motorista ou passaporte. Mariana Rabelo, do TRE de Minas Gerais, faz um importante lembrete para preservar o sigilo do voto.


“Na cabine de votação, o eleitor está proibido de portar celular, câmera, câmera de vídeo, aparelho de radiocomunicação ou qualquer outro aparelho que possa violar o sigilo do voto, ainda que desativado. Se ele estiver com o celular, deixa-o na mesa ao lado dos locais de votação, vai até a cabine de votação, vota e depois pega o celular.


Em entrevista à Rádio Câmara, Pablo Beltrand, procurador do Ministério Público Eleitoral (MPE), reforçou o alerta em relação ao transporte de eleitores no dia da votação.


“O que não se pode fazer é que algum candidato, partido ou grupo forneça, financie, organize ou intermedie o transporte até o centro de votação para se beneficiar de uma forma ou de outra da promessa ou mesmo do voto do eleitor. delito e até crime, dependendo das circunstâncias em que ocorre", explicou.


Beltrand cita os esforços do tribunal eleitoral para deslocar os locais de votação por todo o país. Nas áreas urbanas, a orientação é que o poder público garanta transporte gratuito aos eleitores. O procurador lembra outra norma relevante: a proibição do transporte de armas e munições em todo o território, desde 24 horas antes da votação até 24 horas após a votação. A medida foca no que chamamos de CAC: coletores, caçadores e caçadores.
Além de exercer o direito de voto, o eleitor também pode ser fiscal eleitoral, reportando irregularidades aos órgãos oficiais, como a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral.


“[Para garantir a eficácia da denúncia] é importante fornecer o máximo de detalhes possível: quem são as pessoas envolvidas nestes crimes, onde podem ter ocorrido, como tomou conhecimento deles. E se essa ilegalidade ou irregularidade ocorreu na Internet, é muito útil indicar o endereço eletrônico, denominado URL, de onde é possível obter essas informações do órgão público.
As eleições deste ano têm cerca de 15 mil candidatos a prefeito e mais de 430 mil a vereadores. Se necessário, o dia 27 de outubro fica reservado para o segundo turno de votação para prefeitos com mais de 200 mil eleitores.


Fonte: Agência Câmara de Notícias



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