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Justiça
01/10/2024 07:00:00

MP pede prisão preventiva de PM suspeito da morte de Kleber Malaquias

Orgão estadual entrou com pedido após comprovação de fraude processual


MP pede prisão preventiva de PM suspeito da morte de Kleber Malaquias

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) solicitou a prisão preventiva de um policial militar acusado de participação no assassinato do ativista político Kleber Malaquias, crime ocorrido em 20 de julho de 2020, em Rio Largo.

O primeiro-ministro já tinha sido condenado e aguardava julgamento pelo seu envolvimento no homicídio, mas respondia ao caso em prisão domiciliária por problemas de saúde. No entanto, a 3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo apurou que o PM acompanhado de um delegado e de um agente da Polícia Civil – também envolvido no crime – voltou a praticar atos ilícitos, o que levou a MPAL a pedir a reconsideração. - prisão do acusado.


A denúncia apurou que o sargento da Polícia Militar teve participação ativa no crime que seguiu a vítima, com os demais acusados, cercando o Bar da Buchada, onde Kleber Malaquias foi morto. Ele estava acompanhado do atirador que matou a vítima. Além disso, após receber a liberdade provisória, o policial passou a obstruir o andamento da infração penal, dificultando o processo e apresentando provas falsas que atribuem o crime ao falecido, o que segundo o Ministério Público violou a ordem pública.


O soldado, delegado e agente da Polícia Civil preso, em comum acordo com o ex-marido da falecida que seria acusado da morte de Kleber Malaquias - foi ele quem matou o marido dela, criou uma fraude para intervir no caso processo do caso. Dizem que o falecido, o policial militar Alessandro Fábio da Silva, foi o verdadeiro autor da morte do ativista político. A manobra pretendia excluir todos os acusados, mas a trama foi descoberta após investigação do Ministério Público e da Polícia Federal.


Na representação, o MP/AL argumentou por fim que o atual estado de saúde do arguido permite a marcação de prisão preventiva, uma vez que, ao cometer novos crimes, demonstrou ter capacidade para fazer face às consequências jurídicas dos seus atos. . A agência considera, portanto, a prisão uma medida essencial para prevenir a prática de novos crimes e garantir a ordem pública.


A fraude processual que levou à prisão do soldado é a mesma que levou à prisão do delegado, que foi preso na semana passada. Foi ele quem dirigiu o processo investigativo e decidiu enganar o processo criminal. Com as prisões, o primeiro-ministro, o delegado, o agente da Polícia Civil e o ex-colega foram denunciados oficialmente.



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