A adoção do horário de verão poderá representar uma redução de 2,9% na demanda de energia elétrica nos horários de pico e uma economia de quase 400 milhões de reais para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) entre outubro e fevereiro. A avaliação consta de nota técnica publicada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Segundo o estudo, a mudança para o horário brasileiro durante o verão resultará em uma “redução no custo do combustível termelétrico, para o período de outubro/2024 a fevereiro/2025, de R$ 356 milhões no pior cenário hidrológico e R. R$ 244 milhões no melhor cenário hidrológico”, detalha o documento.
“Em termos de redução das reservas de capacidade, com base nos resultados do leilão de reserva de capacidade de 2021, a economia anual, em termos de pagamento de uma renda fixa às empresas vencedoras do leilão, foi de cerca de 1,8 bilhão de reais por ano”, disse ele.
Horário de pico
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Além disso, isso resulta em maior eficiência do SIN para responder aos horários de pico de consumo, principalmente entre 18h e 20h. “É neste período que o sistema deve enfrentar os desafios da saída da geração solar centralizada e da micro e mini geração distribuída e da crescente demanda por energia”, diz a nota técnica, explicando que os dados históricos mostram que o impacto positivo é majoritariamente. observada nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, exceto SIN.
“Esta prática é eficaz para mitigar o aumento da carga entre as 18h00 e as 19h00, horário crítico para o sistema. Porém, a partir das 20h00, o crescimento é retomado, prolongando assim o processo de crescimento”, acrescentou.
O ONS considera que, durante a avaliação do impacto da prática no consumo de energia, constatou-se que o impacto em determinados períodos do dia é ineficaz na redução da carga média diária. No entanto, registaram-se também “reduções significativas nos dias de semana, sábados e domingos, em condições variáveis ??de temperatura” nos horários de pico de procura noturno.
Agência Brasil