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Acidente
27/09/2024 19:00:00

Número de alagoanos cadastrados para doar medula óssea aumentou 120%


Número de alagoanos cadastrados para doar medula óssea aumentou 120%

O Hemocentro Alagoano (Hemoal) já cadastrou 2.266 alagoanos para doar medula óssea este ano. Os dados, enviados nesta quarta-feira (25) pelo Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), entidade vinculada ao Ministério da Saúde (MS), são referentes ao primeiro semestre do ano e representam um aumento de 120% no comparação. no mesmo período do ano passado, quando foram cadastrados 1.030 alagoanos.


O aumento no número de inscrições é resultado da intensificação das ações de viagens realizadas pelo Hemoal ao longo deste ano. Paralelamente, nesse período, o Hemocentro de Alagoas também intensificou a divulgação de suas ações na imprensa e em suas redes sociais, por meio de conteúdos disponibilizados pela Assessoria de Comunicação da entidade.


“Esse crescimento significativo, alcançado nos primeiros seis meses deste ano, é resultado de muito trabalho e dedicação da nossa equipe de captação de recursos. De segunda a sábado, além das inscrições em nossos locais fixos em Arapiraca e Maceió, também promovemos ações de caminhada em escolas, universidades, empresas, condomínios, igrejas e ONGs [Organizações Não Governamentais]”, destacou o diretor do Hemoal. hematologista.
Entre os moradores cadastrados em Alagoa está Adriana Araújo, 33 anos, que é técnica de enfermagem. “Sou doador de sangue desde os 25 anos e este ano resolvi me cadastrar também como doador de medula óssea. Se um paciente for compatível comigo, estou pronto para doar, pois entendo que salvar a vida de alguém é algo indescritível ", enfatizou.


Os critérios

Os voluntários que quiserem se cadastrar como doadores de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, possuir documentos como CPF ou RG, comprovante de endereço e estar em boas condições de saúde. Para se cadastrar é preciso preencher um formulário e doar 5 ml de sangue, cuja amostra será submetida à análise laboratorial para obtenção do código genético.

Conforme explica Verônica Guedes, graças ao código genético será feito um cruzamento com dados do Registro de Receptores de Medula Óssea (Rereme). Isso verificará se o voluntário é compatível com um dos pacientes que necessitam de doação de medula óssea.
Caso o voluntário cadastrado seja geneticamente compatível com um receptor, ou seja, com um paciente que busca transplante de medula óssea, serão realizados exames complementares. “Após a verificação da compatibilidade, o potencial doador será convidado a realizar o procedimento e o Ministério da Saúde arcará com todos os custos”, explicou Verônica Guedes, informando que no total são 64.613 alagoanos cadastrados no Redome e que estão . pronto para dar medula óssea. 



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