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Acidente
26/09/2024 06:00:00

Adolescente brasileiro morreu em atentado no Líbano

Um menino de 15 anos foi atingido durante um ataque aéreo israelense nesta quarta-feira (25)


Adolescente brasileiro morreu em atentado no Líbano

Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu em um ataque israelense no Líbano. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (25) à CNN pelo Itamaraty.


O jovem foi identificado como Ali Kamal Abdallah. Segundo as informações iniciais recebidas pelas autoridades, o adolescente estava acompanhado do pai, cidadão paraguaio, quando foi atingido por um ataque aéreo no Vale do Bekaa, a 30 quilómetros da capital Beirute.


Esta é a primeira morte de um brasileiro no crescente conflito no Líbano. A embaixada do Brasil em Beirute está prestando assistência aos familiares. A adolescente nasceu em Foz do Iguaçu, no Paraná.


A embaixada do Brasil em Beirute iniciou nesta terça-feira (24) a consulta aos brasileiros residentes no Líbano sobre seu interesse em receber apoio do governo brasileiro para deixar este país do Oriente Médio.


Os brasileiros foram solicitados a preencher um formulário para que o Brasil pudesse continuar planejando uma possível operação de resgate.


O comandante das Forças Regionais Brasileiras (FAB) Marcelo Damasceno disse à CNN que as forças estavam prontas para realizar uma possível operação de resgate dos brasileiros no Líbano, que está sob ataque de Israel. “Ainda temos todos os planos prontos”, disse o comandante.
O Líbano abriga a maior comunidade brasileira no Oriente Médio, com 22 mil pessoas.


A embaixada também orientou os brasileiros a não viajarem ao Líbano e aconselhou os residentes ou quem estiver de passagem a deixar o país por conta própria “até que a normalidade volte”.

Outra recomendação é que aqueles que decidirem permanecer no Líbano não permaneçam "no sul do país, nas zonas fronteiriças ou em outras áreas de perigo conhecido".

A embaixada aconselhou ainda “a adopção das orientações de segurança das autoridades locais, prestando atenção às zonas consideradas de risco”.

E para “reforçar as precauções, especialmente no sul do Líbano, áreas fronteiriças e outras áreas de risco conhecido”.



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