Com Folha de Alagoas
O gabinete do senador por Alagoa Renan Calheiros (MDB) informou que não falou à imprensa sobre a denúncia apresentada pela Polícia Federal por corrupção passiva na cobrança de propina em favor de uma empresa do setor farmacêutico no Senado.
Segundo informações desta sexta-feira (20), a PF processou Calheiros, seu colega senador Eduardo Braga (MDB-AM) e o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) pela acusação de aceitar propina para favorecer interesses do grupo farmacêutico Hypermarcas . - hoje. , Hypera Ferme.
A investigação começou em 2018 no seguimento da Operação Lava Jato, mas o relatório final da investigação foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) apenas em agosto. O relator é o ministro Edson Fachin.
Ressalte-se que a denúncia é um procedimento pelo qual o delegado de polícia, durante uma investigação, constata que há indícios de um crime e relaciona os possíveis crimes a uma pessoa ou grupo de pessoas. Renan Calheiros e Eduardo Braga têm palanque privilegiado porque continuam com mandato no Senado. Portanto, a cobrança e oeventual recurso continuarão tramitando na AFL. Como ele não tem mais mandato, a parte da investigação de Romero Juca deverá ser encaminhada à Justiça Federal.
A defesa de Romero Juca “recusa e rejeita a acusação” – e afirma que a PF se baseou apenas no acordo de delação premiada de um executivo da Hypermarcas.
“O ex-senador Juca cooperou efetivamente com a investigação, prestando os esclarecimentos necessários e colocando-se sempre à disposição das autoridades policiais”, diz trecho da nota. A defesa de Eduardo Braga chama a acusação de “conclusões selvagens” e diz não ter dúvidas de que a investigação será encerrada.
Em nota, a Hypera Pharma disse que as investigações internas foram concluídas em 2020 e que assinou um acordo em 2022, classificando o caso como “encerrado”.
/com g1