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Em meio à campanha Setembro Amarelo, que tem como foco a prevenção ao suicídio, o cuidado com a saúde mental dos pequeninos também deve ser evidenciado. O alerta é do psiquiatra Felipe Nobre, que atua no Hospital da Criança de Alagoas (HCA), situado em Maceió, e vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Isso porque, segundo o especialista, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil ocupa o 8º lugar entre os países com os maiores índices de suicídio. Alguns dos fatores associados ao suicídio infantil são a violência física, problemas de relacionamento com os pais, tristeza e solidão.
De acordo com o psiquiatra do HCA, o principal comportamento associado ao suicídio em crianças é a depressão. “Os pequenos quando estão deprimidos ficam irritados, tiram notas baixas na escola, podem ter dores de cabeça, no pescoço e na barriga, perdem o interesse pelos pares e pelas atividades que eles fazem”, salienta.
Tanto a depressão infantil quanto o comportamento suicida devem ser tratados por uma equipe multiprofissional, conforme recomenda Felipe Nobre. "As crianças depresivas devem ser medicadas e se faz necessário submetê-las a sessões de psicoterapia, acompanhadas de apoio escolar, bem como, dos familiares", recomendou.
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