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Economia
09/09/2024 12:00:00

Dólar acelera queda junto com retorno de Treasuries após dados fracos da ADP

Na sexta, dólar acelera queda junto com retorno de Treasuries após dados fracos da ADP


Dólar acelera queda junto com retorno de Treasuries após dados fracos da ADP

Notícias ao Minuto

Os juros futuros ampliaram a queda na esteira do dólar, que renovou mínimas reagindo ao enfraquecimento dos juros dos Treasuries. O T-Note de 2 anos acelerou a baixa e a taxa da T-Note 10 anos passou a cair após os dados fracos de emprego da ADP.

Nos EUA, o relatório ADP apontou que o setor privado criou 99 mil empregos em agosto, bem abaixo da projeção dos analistas (141 mil). A geração de empregos do setor privado em julho foi revisada, de 122 mil a 111 mil.

Investidores aguardam ainda uma série de indicadores de emprego e atividade dos EUA. Também devem orientar os negócios os leilões de LTN e NTN-F em meio à espera dos números do Governo Central, balança comercial de agosto e palestra com o diretor de Política Econômica do Bando Central, Diogo Guillen.

O resultado do Governo Central está no foco dos investidores diante das preocupações com a deterioração das contas públicas. A mediana apontada pela pesquisa do Projeções Broadcast é de um primário negativo em R$ 7,135 bilhões.

Para a balança comercial, a mediana das estimativas do mercado indica superávit comercial de US$ 6,0 bilhões em agosto, após saldo positivo de US$ 7,640 bilhões em julho. As projeções variam de US$ 4,60 bilhões a US$ 6,70 bilhões. Se confirmada a mediana, o superávit da balança em agosto será cerca de 38% menor do que o saldo de igual mês de 2023, de US$ 9,632 bilhões. A queda do volume das exportações deve contribuir para a moderação do saldo comercial em agosto, na comparação com o mesmo período de 2023.

Na agenda americana, estão previstos o relatório sobre criação de empregos no setor privado de agosto, os pedidos semanais de auxílio-desemprego e custo unitário da mão de obra no segundo trimestre (9h30), e os PMIs de serviços da S&PGlobal (10h45) e ISM (11h).

Os investidores reduzem posições cambiais defensivas em manhã de recuperação e alta do petróleo de cerca de 1% mais cedo. Mas o minério de ferro fechou em baixa de 2,58% na China, cotado a 678,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 95,39, o menor valor do ano até o momento. É o quarto dia consecutivo em que a commodity encerra o pregão em forte queda. Operadores afirmam que a expectativa de corte de juros nos EUA e de alta da taxa Selic no curto prazo estimula vendas de dólar, num movimento antecipado a uma potencial atração de investidores estrangeiros para o Brasil.

Às 9h20, o dólar à vista caía a R$ 5,6204. O dólar para outubro perdia 0,42%, a R$ 5,6355.

 


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