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Repórter Maceió
Desde o início oficial da campanha eleitoral, o aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral, tem se mostrado uma ferramenta essencial para a fiscalização da propaganda política. Até a manhã desta quinta-feira (22), o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) já contabilizava 69 denúncias de propaganda irregular em diversos municípios do estado.
O TRE-AL recebeu notificações de irregularidades provenientes de 13 cidades diferentes. Após a recepção dessas denúncias pelo aplicativo, é o Ministério Público quem decide se as representações terão prosseguimento. Trata-se de uma etapa crucial, pois é nesse momento que se define se as denúncias possuem fundamentos suficientes para desencadear medidas legais.
Entre os municípios alagoanos, Messias desponta como a cidade com o maior número de denúncias. Das 69 registradas, 16 ocorreram em Messias, um número significativo que coloca essa cidade no epicentro das irregularidades eleitorais no estado. Em seguida, Minador do Negrão, localizada na região agreste de Alagoas, acumulou 13 denúncias, figurando como a segunda cidade com mais notificações.
A lista de denúncias continua com São Miguel dos Campos, que registrou 12 infrações. A capital do estado, Maceió, contabilizou 9 denúncias, uma quantidade relativamente menor quando comparada a cidades como Messias e Minador do Negrão. Feira Grande e São José da Tapera aparecem empatadas, com 5 denúncias cada uma, enquanto Jequiá da Praia e Santa Luzia do Norte tiveram 2 registros de irregularidades eleitorais cada, refletindo um menor índice de problemas.
As cidades de Barra de Santo Antônio, Dois Riachos, Olho D’água do Casado, Piranhas e Taquarana apresentaram 1 denúncia cada, mostrando que, embora em menor quantidade, a irregularidade está espalhada por diversas regiões.
Este cenário evidencia a importância do aplicativo Pardal como uma ferramenta de participação cidadã e fiscalização, permitindo que os eleitores ajudem a garantir a lisura do processo eleitoral. As denúncias recebidas estão agora sob a responsabilidade do Ministério Público, que avaliará a procedência e tomará as medidas pertinentes para cada caso. Com isso, Alagoas segue comprometida em assegurar um pleito mais transparente e justo, contando com a colaboração ativa da população e das autoridades competentes.
