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Como monitorar o que seu filho vê na internet


Como monitorar o que seu filho vê na internet

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O uso crescente das telas por crianças é uma preocupação constante entre pais e especialistas em desenvolvimento infantil. Na atualidade, os dispositivos móveis e computadores estão longe de ser apenas ferramentas de entretenimento e de trabalho, pois influenciam diretamente na formação de hábitos, valores e comportamentos das novas gerações.

“A exposição prolongada e descontrolada aos conteúdos destes dispositivos pode trazer diversas consequências negativas para os pequenos, como dificuldades de socialização e até riscos à sua segurança”, colocando-os em situações de assédio abuso e frente a conteúdos tóxicos e violentos”, alerta Filipe Colombini, psicólogo parental e CEO da Equipe AT.

Além disso, a exposição contínua ao conteúdo digital estimula o consumo excessivo e a comparações sociais, o que pode levar a um sentimento de inferioridade e baixa autoestima entre as crianças. "Por isso, é fundamental que os pais estabeleçam limites claros e promovam um equilíbrio saudável entre o uso da tecnologia e outras atividades prazerosas", explica Colombini.

Existem estratégias eficazes de controle parental, para que o tempo de tela seja limitado e os conteúdos assimilados sejam adequados para crianças.

De forma geral, é importante que os pais utilizem filtros de conteúdo e estabeleçam regras com relação ao uso da tecnologia. Segundo o especialista, não se trata apenas de restringir o acesso às telas, mas sim de orientar e educar. Em tempo: existem conteúdos educacionais que podem ser muito benéficos para o desenvolvimento da criança e o segredo está no equilíbrio e na supervisão. “O excesso, seja no uso de telas ou em qualquer outra atividade, é sempre prejudicial. Estabelecer uma agenda e ser firme no cumprimento das regras é essencial para ajudar a criança a desenvolver um senso de responsabilidade e autocontrole”, diz.

Confira abaixo quatro dicas do especialista para desenvolver controle parental daquilo que seus filhos acessam:

1. Estabeleça limites claros de tempo de tela. É essencial definir horários específicos e regras para o uso de dispositivos digitais. “Isso vai ajudar a evitar o uso excessivo, fazendo com que as crianças tenham tempo para outras atividades essenciais, como estudos, brincadeiras ao ar livre, interações sociais e convivência familiar”, diz Colombini.

2. Utilize filtros e ferramentas de controle parental. Existem softwares e aplicativos que permitem monitorar e restringir o acesso a conteúdos inadequados. “Estes programas ajudam a proteger as crianças de materiais impróprios e a criar um ambiente online mais seguro. Alguns exemplos são: AirDroid Parental Control, Qustodio, Norton Family e NetNanny”, aponta o psicólogo. Além disso, o Google disponibiliza o Google Family Link, um aplicativo gratuito compatível com Android e iOS para que os tutores possam monitorar as atividades e limitar o acesso das crianças a conteúdos online.

3. Incentive atividades offline. Promova e estimule atividades que não envolvam dispositivos eletrônicos, como esportes, leitura, artesanato, oficinas culinárias e jogos de tabuleiro. “Vale destacar que o contato com a natureza e a prática de exercícios físicos são fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças”, diz o especialista.

4. Dê o exemplo. Os pais são modelos para os filhos. “Quando eles demonstram um uso equilibrado e responsável da tecnologia em casa, estão automaticamente provando para os filhos que é possível aproveitar a tecnologia de forma saudável e que há momentos para se desconectar”, diz Colombini.

Mais sobre Filipe Colombini: 
psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.

Fonte: Key Press Comunicação



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