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O repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, o antigo fuzileiro naval norte-americano Paul Whelan, o jornalista Vladimir Kara-Murza e outros 20 a 30 presos políticos e jornalistas terão sido alegadamente libertados das prisões russas, no âmbito de uma importante troca de prisioneiros.
Na quarta-feira começaram a surgir rumores de que algo se passava depois de vários destacados presos da oposição russa detidos nas suas prisões desaparecerem, segundo as suas famílias, citadas pelos meios internacionais.
Foi particularmente noticiado nos órgãos de comunicação internacionais que os Estados Unidos, a Alemanha, a Eslovénia e o Reino Unido poderiam estar envolvidos numa troca de prisioneiros com a Rússia.
Esta notícia foi seguida de relatos de que Gershkovich, que tinha sido recentemente condenado a 16 anos de prisão por espionagem, estava em liberdade e a caminho de Nova Iorque na manhã desta quinta-feira.
Alguns analistas indicaram, segundo os meios internacionais, que um acordo de troca de prisioneiros políticos pode ser um percursor das conversações de cessar-fogo previstas para novembro.
A lista de prisioneiros na Rússia inclui dissidentes de alta patente o ativista dos direitos humanos Oleg Orlov e Daniil Krinari, que foi condenado por cooperar secretamente com governos estrangeiros, bem como o antigo vereador da cidade de Moscovo Ilya Yashin.
O repórter norte-americano Evan Gershkovich foi detido a 29 de março de 2023 em Ekaterinburgo, nos Montes Urais, quando estava a investigar uma empresa russa que produz tanques para a guerra na Ucrânia. Gershkovich foi acusado de recolher informações secretas a mando da CIA.