07/09/2024 21:11:36

Geral
25/07/2024 03:00:00

Aluna de escola de Maceió vítima de IA cobra reparação na Justiça: “Vergonha de sair de casa”

Sete adolescentes foram alvos da PC, investigados por manipular imagens de pessoas reais com conteúdo pornográficos


Aluna de escola de Maceió vítima de IA cobra reparação na Justiça: “Vergonha de sair de casa”

GazetaWeb

Uma das alunas de uma escola particular em Maceió está em tratamento psicológico e psiquiátrico após ter sua imagem manipulada, de forma pornográfica, com uso de Inteligência Artificial (IA). A afirmação é do advogado dela, João Arthur França. Ele afirma que a estudante “está com vergonha de sair de casa” e que a família busca na Justiça uma reparação em âmbito criminal e cível.

A menina, que está na fase da pré-adolescência, é uma das vítimas dos sete adolescentes, que foram alvos de uma investigação da Polícia Civil de Alagoas, segundo o advogado.

De acordo com as autoridades policiais, os adolescentes pegavam fotos de estudantes – colegas deles de escola –, modificavam-nas com uso de IA, transformando-as em imagens pornográficas.

Eles foram indicados a autoria de atos infracionais e responderão pelos crimes de difamação em rede social, montagem e disseminação de imagens pornográficas envolvendo adolescentes e ainda associação criminosa porque, segundo o delegado do caso, Daniel Mayer, eles agiram reiteradamente.

De acordo com as autoridades policiais, os adolescentes pegavam fotos de estudantes – colegas deles de escola –, modificavam-nas com uso de IA, transformando-as em imagens pornográficas.

Eles foram indicados a autoria de atos infracionais e responderão pelos crimes de difamação em rede social, montagem e disseminação de imagens pornográficas envolvendo adolescentes e ainda associação criminosa porque, segundo o delegado do caso, Daniel Mayer, eles agiram reiteradamente.

Agora, a família quer que os adolescentes sejam julgados criminalmente, mas também respondam na área cível, com indenização.

“Estamos buscando criminalização desses atos praticados, porque eles fizeram como se fossem uma organização criminosa, a comercialização, a divulgação de imagens pornográficas dessas jovens na internet. Também estamos buscando a reparação cível para ela, que teve a sua imagem e sua honra ferida, e também todo esse custeio por questões psicológicas, por tudo isso que ela está passando com sua família”, concluiu o advogado.

O delegado Daniel Mayer disse que os estudantes tentaram comercializar as imagens por R$ 10 e só desistiram quando souberam das investigações policiais, suspendendo também a produção dos conteúdos em março deste ano.

 



Enquete
De 0 a 05 classifique o que você acha da Verde a Concessionária de Água e Esgotos em União dos Palmares
Total de votos: 144
Notícias Agora
Google News