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Guerra
25/07/2024 00:00:00

Rússia alega ter matado cerca de 50 ‘instrutores’ de ‘países ocidentais’ na região de Kharkiv

Ministério da Defesa diz que usou sistema móvel de mísseis para atingir um centro de 'implantação temporária' de estrangeiros


Rússia alega ter matado cerca de 50 ‘instrutores’ de ‘países ocidentais’ na região de Kharkiv

A Referêncika

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou na terça-feira (23) que um bombardeio realizado a partir de um lançador móvel de mísseis Iskander contra a região ucraniana de Kharkiv matou cerca de 50 “instrutores e mercenários de países ocidentais” que estariam na Ucrânia para apoiar as forças locais na guerra. A informação foi divulgada pela agência estatal de notícias Tass.

“A equipe do sistema de mísseis táticos Iskander-M lançou um ataque com mísseis ao ponto de implantação temporária de instrutores e mercenários de países ocidentais na vila de Dergachi, região de Kharkiv. Como resultado do ataque, cerca de 50 instrutores estrangeiros foram mortos”, disse o Ministério. 

Nenhum país ocidental confirma oficialmente a presença de militares na Ucrânia para apoiar as tropas locais na guerra. Porém, em março, o SVR (Serviço de Inteligência Estrangeiro) disse ter informações de que a França tinha “um contingente já sendo preparado para ser enviado à Ucrânia.” Seria inicialmente um destacamento de dois mil homens

Mais tarde, em junho, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, sugeriu que franceses estavam realmente em território ucraniano para treinar as forças do país invadido. E acrescentou que tanto militares quanto mercenários “seriam considerados alvos legítimos, independentemente do seu status.”

Na oportunidade, o presidente francês Emmanuel Macron, que no final de fevereiro chegou a admitir a possibilidade de mandar tropas à Ucrânia, se recusou a comentar “rumores ou decisões potenciais”, em referência à manifestação de Lavrov.

Se oficialmente não existem militares regulares de nações ocidentais na Ucrânia, há muitos estrangeiros voluntários nas Forças Armadas da Ucrânia. Inclusive cidadãos brasileiros, com ao menos cinco deles mortos na guerra.

O caso mais recente de um brasileiro morto em combate com as tropas russas é o do paranaense Murilo Lopes dos Santos, de 26 anos, morto na região ucraniana de Zaporizhzhya. A informação foi confirmada por familiares dele no início deste mês, de acordo com a rede CNN.

Antes dele, outros quatro brasileiros foram confirmados como mortos enquanto serviam às Forças Armadas ucranianas. O primeiro caso relatado foi o de André Hack Bahi, que morreu em 5 de junho de 2022, antes de a guerra completar cinco meses. Posteriormente, também morreram Douglas Rodrigues Búrigo, Thalita do Valle e Antônio Hashitani.

A Colômbia é um país com quantidade relevante de combatentes voluntários nas forças ucranianas, de acordo com a agência Associated Press. Trata-se de um reforço qualificado, considerando que o Exército do país lida com narcotráfico, grupos rebeldes e organizações criminosas que operam em áreas de conflito e controle territorial por décadas, colocando seus soldados entre os mais experientes do mundo.

 Segundo Andrés Macías, da Universidade Externado de Bogotá, que estuda o trabalho dos colombianos como contratados militares pelo mundo, embora a Colômbia tenha um Exército forte e bem treinado, a remuneração “não é tão atrativa” em comparação com outros países, o que ajuda a explicar a presença entre as tropas ucranianas.

No início de 2022, autoridades de Kiev divulgaram que cerca de 20 mil pessoas de 52 países estavam na Ucrânia. Agora, embora não revelem números precisos, afirmam que o perfil dos combatentes mudou, mantendo em segredo quantos estão no campo de batalha.



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