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Mundo
17/07/2024 02:00:00

EUA detectaram plano iraniano para matar Trump

Plano foi detectado antes do atentado do último sábado, mas sem qualquer relação com atirador do comício na Pensilvânia


EUA detectaram plano iraniano para matar Trump

dw.com/pt-br

As agências de inteligência dos Estados Unidos obtiveram informações sobre um plano iraniano para assassinar o ex-presidente e candidato republicano Donald Trump antes do atentado do último sábado, informou a mídia americana nesta terça-feira (16/07). Devido à ameaça iraniana, o Serviço Secreto aumentou as medidas de proteção a Trump.

A emissora CNN foi quem divulgou a informação primeiro, baseada em fontes da inteligência americana. De acordo com as autoridades ouvidas por agências de notícias, o complô iraniano não tem vínculo com a tentativa de assassinato de Trump ocorrida no sábado em um comício em Butler (Pensilvânia), quando um jovem de 20 anos disparou contra o ex-presidente, ferindo-o na orelha e matando um dos participantes do evento.

Embora não haja nenhuma ligação aparente, no momento do ataque de sábado, o Serviço Secreto já havia reforçado a segurança do ex-presidente justamente por causa dessas ameaças do Irã, disseram as fontes, em condição de anonimato.

A missão do Irã na ONU chamou as acusações de "sem fundamento e maliciosas".

Vingança por morte de Soleimani

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adrienne Watson, disse que as autoridades têm monitorado as ameaças iranianas contra funcionários do governo Trump há anos, desde o último governo.

Trump ordenou o assassinato em 2020 de Qassim Soleimani, que liderava a Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã. "Essas ameaças surgem do desejo do Irã de buscar vingança pela morte de Qassim Soleimani. Consideramos isso uma questão de segurança nacional e interna da mais alta prioridade", disse Watson.

O Serviço Secreto dos EUA e a campanha de Trump foram informados sobre esta última ameaça, o que levou a um aumento de recursos e ativos, segundo as autoridades.

Entretando, os recursos adicionais não impediram o ataque de sábado na Pensilvânia. Watson disse que não foram identificados vínculos entre o atirador do comício "e qualquer cúmplice ou co-conspirador, estrangeiro ou nacional".



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