07/09/2024 21:20:44

Acidente
14/07/2024 05:23:00

Trump é ferido em ataque a tiros, e atirador é morto; o que se sabe até agora


Trump é ferido em ataque a tiros, e atirador é morto; o que se sabe até agora

BBC News Brtasil

O ex-presidente americano Donald Trump foi atingido por um tiro durante um ataque a seu comício de campanha no Estado da Pensilvânia na tarde deste sábado (13/7).

As imagens mostram Trump fazendo uma expressão de dor e levando a mão à orelha atingida pelo disparo, antes de se abaixar. É possível ver o rosto do ex-presidente ensanguentado.

Trump foi protegido por agentes do Serviço Secreto e retirado do local.

O suspeito de ter efetuado os disparos foi morto, assim com um apoiador do ex-presidente, segundo o relato do promotor Richard Goldinger à agência Associated Press e à imprensa local.

A CBS News, parceira de notícias da BBC nos Estados Unidos, também relatou que agentes do Serviço Secreto “alcançaram” o suspeito.

Outras duas pessoas estão em situação crítica no hospital.

O tiroteio está sendo investigado como uma tentativa de assassinato de Trump, segundo o FBI.

O FBI afirmou também não ter identificado ainda o autor dos tiros nem o motivo do ataque.

Mas autoridades afirmaram que detalhes sobre o atirador podem ser divulgados em breve.

Donald Trump disse que foi atingido "por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita”.

"Eu soube imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele", publicou o ex-presidente em sua conta do Truth Social.

"Sangrou bastante, então percebi o que estava acontecendo”, disse.

O ex-presidente agradeceu ao Serviço Secreto e outras autoridades policiais “pela sua rápida resposta ao tiroteio que acabou de ocorrer”.

“Mais importante ainda, quero estender as minhas condolências à família da pessoa que foi morta no comício, e também à família de outra pessoa que ficou gravemente ferida”, disse ele na publicação.

“É incrível que tal ato possa ocorrer em nosso país. Nada se sabe neste momento sobre o atirador, que já morreu”, acrescentou.

Ele terminou o post com a mensagem: “Deus abençoe a América!”.

Em uma breve declaração, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que disse que “todos devem condenar” as cenas violentas na Pensilvânia.

Ele disse que espera falar com Donald Trump ainda neste sábado, acrescentando que foi totalmente informado sobre o que aconteceu. “Tentei entrar em contato com Donald. Ele está com seus médicos”, disse Biden.

"Não podemos permitir que isto aconteça. Não podemos ser assim. Não podemos tolerar isto", acrescentou.

Mais cedo, um porta-voz afirmou que a campanha de reeleição de Biden estava pausando todas as comunicações externas e trabalhando para retirar os anúncios de televisão o mais rápido possível.

“Não há lugar na América para este tipo de violência. É doentio, é doentio”, disse Biden.

O presidente americano afirmou que as agências federais estão envolvidas na investigação do ataque. Um repórter pergunta se ele acredita que foi uma tentativa de assassinato.

“Quero ter certeza de que temos todos os fatos”, disse Biden.

Donald Trump deixou na noite deste sábado (13/7) o hospital onde foi atendido, segundo o relato de duas fontes à CBS News.

Donald Trump participará da Convenção Nacional Republicana em Milwaukee na próxima semana, conforme planejado, disse sua campanha.

Trump será oficialmente nomeado o candidato do Partido Republicano para presidente na convenção. Ele também planeja anunciar sua escolha para vice-presidente no mesmo evento.

Em sua conta no X, antigo Twitter, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que “o atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável".

Na mesma rede, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse: “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”.

O ataque

Trump sendo levado por agentes do serviço secreto americano

CRÉDITO,REUTERS

Trump diz que sentiu a bala "rasgando a pele" ao ser atingido por disparo em comício

Após os primeiros estampidos, Trump foi rapidamente cercado por agentes e levado do palco para um veículo que o esperava.

Em um comunicado, a campanha de Trump disse que ele está "bem" e é "examinado" em um centro médico local, que não foi informado.

“O presidente Trump agradece às autoridades e aos socorristas pela sua ação rápida durante este ato hediondo”, disse o porta-voz Steven Cheung.

Trump, que parecia ter sangue na orelha direita e no rosto, ergueu o punho ao ser conduzido para fora do palco.

Policiais armados subiram no palco logo depois.

Em um comunicado, o Serviço Secreto afirmou que Trump estava em segurança e que foram implementadas medidas para a proteção dele.

Acrescentou ainda que uma investigação está em curso e que mais informações seriam divulgadas quando disponíveis.

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos discursava aos seus apoiadores em Butler, na Pensilvânia - um Estado considerado crucial para a eleição de novembro.

Diversos disparos foram ouvidos enquanto Trump atacava seu sucessor, o presidente Joe Biden, e sua administração.

Vários apoiadores segurando cartazes e atrás de Trump se abaixaram e gritaram quando os tiros foram ouvidos.

Uma testemunha, Jason, disse à BBC que ouviu cinco disparos em rápida sucessão.

“Vimos o Serviço Secreto cercar Trump para protegê-lo. Todos na multidão se abaixaram muito rapidamente", disse ele.

“Pouco depois, ele se levantou e ergueu o punho no ar e disse algumas coisas.”

A Casa Branca disse que o presidente americano, Joe Biden, que está em seu Estado natal, Delaware, recebeu informações iniciais sobre o episódio.

Políticos de ambos os partidos condenaram o aparente ataque.

O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, que é democrata, disse que “a violência dirigida a qualquer partido político ou líder político é absolutamente inaceitável”.

O ex-vice-presidente Mike Pence disse que ele e sua esposa estavam orando por Trump, acrescentando que ele pediu a “todos os americanos que se juntem a nós”.

O líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, disse em um comunicado: “Meus pensamentos e orações estão com o ex-presidente Trump. Estou grato pela resposta decisiva da lei. A América é uma democracia. Qualquer tipo de violência política nunca é aceitável”.



Enquete
De 0 a 05 classifique o que você acha da Verde a Concessionária de Água e Esgotos em União dos Palmares
Total de votos: 144
Notícias Agora
Google News