g1
Em 2017, a estudante Gabrielle Salis, de Ribeirão Preto (SP), procurou o próprio nome nas listas de aprovados no vestibular, mas não o encontrou.
Esta mesma cena foi repetida mais vezes do que qualquer novela de sucesso no "Vale a Pena Ver de Novo": até 2021, em 44 provas diferentes, o enredo foi exatamente o mesmo. Parecia até reprise: a jovem estudava, participava de cerca de 10 processes seletivos por ano, mas não era aprovada em nenhum.
Em um vídeo postado no TikTok em 2023 — e que viralizou nesta semana —, Gabrielle diz que a trama teve um final feliz: ela passou em 6 faculdades de medicina em 2021 e agora, aos 24 anos, está no 6º semestre na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
"Eu achava que meu dia nunca iria chegar. Já tinha decidido que iria desistir, que não insistiria mais se não desse certo naquele ano. Mas descobrir que fui aprovada fez com que todo o meu sofrimento desaparecesse", contou a jovem ao g1.
Ela diz que gastou aproximadamente R$ 5 mil em taxas de inscrição ao longo de todas as tentativas. Só em 2020, foram 7 kg (pesados na balança!) de papel impresso com exercícios e simulados. E mais de 10 horas de estudo e aula por dia.
Com esses números todos, a jovem buscava justamente vencer a dificuldade... em exatas.
"Desde o começo, tive notas boas na redação, acima de 900, mas meu problema era matemática. Passei a fazer exercícios todo dia. Era época de pandemia, então, eu tinha de mandar todas as dúvidas para os professores por um aplicativo. Fiz perguntas meio ridículas, mas era importante esclarecer absolutamente tudo", afirma Gabrielle.
O que causou a reviravolta na 'trama' e levou a jovem à aprovação?
A estudante de medicina elenca as principais mudanças que promoveu em sua rotina de estudos para finalmente ser aprovada:
Segundo Gabrielle, em termos de técnica de estudo, o que mais funcionou foi fazer provas antigas de vestibulares.
No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por exemplo, que tem 180 questões, o número de acertos de Gabrielle saltou de 128 (em 2017) para 154 (em 2020).
Depois de ter sido aprovada em cinco universidades (duas privadas e três públicas) no início de 2021, a jovem começou a estudar na Faculdade de Medicina de Marília (Famema), no interior de São Paulo. Ela não se adaptou ao método de ensino da instituição e, no segundo semestre, participou novamente do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Foi quando passou na UFRJ.
A estudante de medicina elenca as principais mudanças que promoveu em sua rotina de estudos para finalmente ser aprovada:
Segundo Gabrielle, em termos de técnica de estudo, o que mais funcionou foi fazer provas antigas de vestibulares.
No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por exemplo, que tem 180 questões, o número de acertos de Gabrielle saltou de 128 (em 2017) para 154 (em 2020).
Depois de ter sido aprovada em cinco universidades (duas privadas e três públicas) no início de 2021, a jovem começou a estudar na Faculdade de Medicina de Marília (Famema), no interior de São Paulo. Ela não se adaptou ao método de ensino da instituição e, no segundo semestre, participou novamente do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Foi quando passou na UFRJ.