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Diário do Nordeste
O trânsito no Centro de Fortaleza amanheceu com vias bloqueadas, na manhã desta sexta-feira (28). Por medida de segurança, o Corpo de Bombeiros e a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) bloquearam dois cruzamentos para que os agentes de segurança continuassem a realizar o resfriamento da área atingida por um grande incêndio na noite de quinta-feira (28).
Conforme informações da Verdinha, os cruzamentos das ruas General Sampaio com Liberato Barroso e avenida Tristão Gonçalves com rua Guilherme Rocha estão bloqueados e com agentes da AMC controlando o tráfego da região.
Apesar dos bloqueios nos cruzamentos, o movimento de comerciantes no Centro da capital cearense seguiu nesta manhã. Alguns dos lojistas tentaram passar o bloqueio, mas foram orientados a seguir as vias adjacentes ao local.
Pelo menos três comércios foram atingidos por um grande incêndio nesta quinta. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conteve as chamas. Segundo a corporação, o incêndio iniciou em uma loja localizada na rua General Sampaio e se espalhou pelas duas edificações vizinhas.
As chamas ficaram próximas à Igreja Nossa Senhora do Patrocínio, que fica na rua Guilherme Rocha. No entanto, a construção não foi atingida, conforme o Corpo de Bombeiros.
O governador Elmano de Freitas declarou que mais de 50 profissionais estiveram no local, "incluindo 10 viaturas e um drone de precisão para monitorar os pontos atingidos e a posição do centro, entre outros aspectos que auxiliam na ação".
O empresário José de Oliveira, dono das lojas Zenir, que teve uma unidade atingida pelas chamas do incêndio, foi ao local na manhã desta sexta-feira e mensurou o prejuízo: "O estoque foi todo [perdido]. O prédio foi abaixo, todo. Só agradecer a Deus que não houve vítima", compartilhou ele.
O dono da loja contou ainda que foi informado por telefone, no início da noite desta quinta, a respeito do incidente. "Começou na loja vizinha e passou para a minha", disse. No entanto, ele acredita que, não fosse pelo trabalho do Corpo de Bombeiros, o prejuízo para os comerciantes do Centro teria sido ainda maior.
Oliveira afirmou também que somente após a perícia feita pelos bombeiros para descobrir as causas do incêndio é que a loja deverá ser reconstruída.
