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O médico brasileiro Charles Sá, único sobrevivente do acidente de carro ocorrido durante safari na Namíbia, está guarda policial em um hospital na cidade de Otjiwarongo. O Itamaraty acompanha o caso.
O que aconteceu
Brasileiro é investigado por homicídio culposo. O porta-voz da polícia, Kauna Shikwambique, afirmou ao jornal The Namibian nesta sexta-feira (21) que o médico foi imprudente na direção, conforme a Lei de Trânsito Rodoviário do país, de 1988. A primeira audiência dele está marcada para a próxima quinta-feira (27).
Representante da embaixada do Brasil em Windhoek foi enviado para acompanhar o caso. Ao UOL o Itamaraty informou que foi notificado na quinta-feira (19)
O UOL buscou familiares do médico para saber se algum representante legal foi enviado à Namíbia. O espaço será atualizado tão logo haja posicionamento.
Perfil de Charles nas redes sociais foi fechado neste sábado (22). Antes de ter o perfil privado, os comentários nas publicações do médico se dividiam entre mensagens de pesar e mensagens o criticando pelo ocorrido.
O carro conduzido por Charles Sá bateu de frente com outro veículo. A esposa dele, a cirurgiã plástica Natale Gontijo-de-Amorim, chegou a ser levada ao hospital, mas não sobreviveu.
Os passageiros que estavam no outro veículo também morreram. Ao todo, o acidente deixou nove mortos.
'Muito feliz de realizar esse sonho antigo'', relatou. Charles estava documentando todos os passos da viagem pelo seu Instagram: ''Irei partilhar tudo aqui no canal. Fiquem ligados''.
Eles tinham chegado havia três dias ao local. Um dia antes do acidente, os dois gravaram um vídeo durante o jantar e contaram os planos para o dia seguinte, quais pontos turísticos visitariam.