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De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o Primeiro Comando da Capital (PCC) possui mais de 1.500 postos de gasolina espalhados pelo Brasil. A estratégia utilizada pela facção criminosa para identificar esses estabelecimentos é a colocação de balões coloridos na fachada, o que funciona como um sinal de que o posto pertence ao grupo.
Essa revelação vem à tona após uma declaração do Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante a 17ª edição da Itaú BBA Latam CEO Conference em Nova York. Segundo Freitas, o PCC não apenas controla os postos de gasolina, mas também está ampliando sua atuação para a aquisição de usinas de etanol.
O Governador ressaltou que a organização criminosa não está disposta a pagar o preço justo pela cana-de-açúcar, e sim utilizar de métodos coercitivos para obter vantagens financeiras. Essa influência do PCC nas atividades econômicas locais evidencia a necessidade de um combate eficaz por parte das autoridades.
A analogia com a máfia italiana também é explorada, destacando como a organização criminosa brasileira está seguindo os passos da máfia em termos de diversificação de investimentos e lavagem de dinheiro. A preocupação com a expansão do poder e influência do PCC no mercado nacional reforça a importância de medidas coordenadas e enérgicas para enfrentar essa grave questão.
