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O partido extremista liderado por Hassan Nasrallah introduziu maciçamente drones no campo de batalha e disparou mais foguetes em direção ao território israelense. Em maio, o Hezbollah realizou 280 ataques, com a média diária aumentando de seis operações em abril para dez em maio, e desde o início de junho.
Como a troca de tiros continua em torno da Linha Azul [demarcação de fronteiras entre o Líbano e Israel estabelecida pelas Nações Unidas em 7 de junho de 2000], o Secretário-Geral da ONU mais uma vez pediu às partes que cessem o fogo com urgência", disse o porta-voz de António Guterres, Stéphane Dujarric, em um comunicado. "Essas trocas de tiros podem desencadear um conflito mais amplo com consequências devastadoras para a região", alertou.
O partido xiita faz uso mais frequente de mísseis pesados al-Burkan e Falaq, que transportam uma carga altamente explosiva, causando incêndios graves na Galileia e destruição generalizada, principalmente em Kiryat Shmona, Metulla, Shlome e Margaliot.
Israel também não está brincando com os limites. Os drones e aviões de combate israelenses intensificaram seus ataques e estão indo muito além da linha de frente. De acordo com a Human Rights Watch, o exército israelense está usando munições incendiárias e fósforo branco [cujo uso em regiões de conflito é considerado crime de guerra], reduzindo milhares de hectares de florestas e pomares no sul do Líbano a fumaça.