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A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) reuniu nesta quarta-feira (5), dia Mundial do Meio Ambiente, colaboradores e pesquisadores para participar de um webinário cujo objetivo foi debater sobre a situação dos rios da Amazônia e a perspectiva para seca deste ano. O pesquisador da Companhia de Recursos Minerais – Serviço Geológico do Brasil (CPRM-SGB), Marco Oliveira, e o superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana, foram os convidados do evento.
Do ponto de vista do pesquisador, as autoridades federais, governamentais e municipais precisam prever o pior cenário possível e planejar ações.
Marco Oliveira, pesquisador da CPRM-SGB (Foto: Paulo Bindá)
Para o pesquisador, a pauta ambiental mais urgente é aquela que consiga unir o meio ambiente com o desenvolvimento econômica.
O superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana, buscou como evento apresentar os dados da ciência no acompanhamento do fluxo dos rios o cenário mais provável para este ano.
Viana acredita que a seca não é um desafio somente para os governos, mas para a sociedade como um todo.
Virgílio Viana, superintendente-geral da FAS (Foto: Paulo Bindá)
Para o superintendente-geral é preciso olhar com mais urgência para a proteção dos recursos hídricos.
A ideia de criar uma Unidade de Conservação (UC) no monte Nevado Mismi, montanha onde nasce o rio Amazonas, localizada no Peru, deu origem ao documentário “Além da Fronteira – Jornada a nascente do rio Amazonas” produzido pela jornalista Bruna Martins, colaboradora da fundação, com apoio de Roberta dos Anjos e logística de Janete Moraes. O documentário está disponível no canal do Youtube da FAS. O lançamento foi realizado durante o webinário desta quarta-feira (5).
Jornalista Bruna Martins, produtora do documentário Além da Fronteira - Jornada a nascente do rio Amazonas (Foto: Paulo Bindá)
A produtora relatou que muitos dos depoimentos presentes no documentaram evidenciam a necessidade de adaptação para sobrevivência.