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Acidente
27/05/2024 18:00:00

Greve: professores apresentarão contraproposta em reunião com governo

Governo espera que sindicatos oficializem acordo proposto pelo MGI no dia 15/5. Entidades, porém, negaram proposta e dizem que acordo não será assinado


Greve: professores apresentarão contraproposta em reunião com governo

Correio Braziliense

Sindicatos que representam professores universitários e de institutos da educação federal vão apresentar uma nova proposta ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), em reunião prevista para ocorrer às 14h desta segunda-feira (27/5), no prédio da pasta, em Brasília. Em greve desde abril, docentes da educação federal e o governo vivem sob impasse principalmente na negociação salarial deste ano.

Enquanto docentes pedem aumento salarial a partir deste ano, o governo aponta reajustes apenas em 2025 e 2026. Diante disso, o MGI convocou os sindicatos para que oficializem, nesta segunda, a proposta oferecida durante uma reunião entre as partes no dia 15 de maio. Àquele dia, representantes do MGI haviam formulado um reajuste em duas parcelas, em janeiro de 2025 e em maio de 2026, que variam de 13,3% a 31,2% até 2026.

Divergências

Essa proposta, no entanto, foi rejeitada pela maioria das assembleias sindicais que representam professores da educação federal. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), 58 bases sindicais realizaram assembleias e negaram a ideia de reajuste proposta pelo governo.

Na iminência da reunião com o MGI desta segunda, o Andes — além de outros sindicatos do setor da educação federal — fizeram um pronunciamento na sexta-feira (24/5), para anunciar a recusa da proposta do governo em assinar um acordo. "O governo nos intimou, como se na segunda-feira fôssemos obrigados a assinar um acordo. Nós não vamos assinar, nós queremos voltar à negociação", disse Gustavo Seferian, presidente do Andes.

Técnicos

Além dos professores federais, os técnicos-administrativos estão em greve. Esta categoria cruzou os braços em março, sob a defesa de reajustes salariais e reestruturação da carreira. Assim como os professores, a área técnica de institutos da educação federal não tiveram oferta de aumento salarial neste ano.

"A gente vai radicalizar o movimento de greve para que o governo negocie um reajuste neste ano", afirmou Virgínia Valadão, uma das representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).

mesa de negociação com a Fasubra e o MGI ocorreu na terça-feira (21/5). À ocasião, o governo negou reajuste em 2024 e ofereceu aumentos salariais de 9% em 2025 e 5% em 2026. Os técnicos, no entanto, pedem reajuste de 3 vezes de 10,34% a partir deste ano.



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