Alagoas 24 Horas
A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) divulgou, nesta segunda-feira, 13, que após mediação junto ao Estado e a 25 municípios alagoanos, já a partir desta semana, os 288 corpos e ossadas que se encontram acumulados no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió deverão ser encaminhados para sepultamentos dignos nas cidades de origem.
Segundo o órgão, o IML informou que pretende realizar o translado de 10 corpos por semana, mas o fluxo de encaminhamentos deve aumentar a partir de junho, com a entrada dos novos servidores concursados recentemente nomeados pelo Estado.
As tratativas voltadas para resolver a situação de acúmulo de corpos foi acompanhada pelo defensor público do Núcleo de Proteção Coletiva, Lucas Monteiro Valença, que atuou para resolver a falta de vagas nos cemitérios públicos municipais.
Foi celebrado ainda, através da DPE, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), visando à criação de um fluxo de sepultamento que evite novo acúmulo de corpos na sede do IML em Maceió.
Após contato com o IML, a Instituição constatou que o local abriga 129 corpos e 159 ossadas de cidadãos recolhidos entre 2018 e 2024, em diversos municípios, nunca identificados ou não reclamados por familiares.
Veja o histórico a respeito da situação:
IML de Maceió sepulta mais 10 corpos não reclamados
IML volta a sepultar corpos não reclamados em cemitérios da Capital
IML da Capital sepulta mais 6 corpos não reclamados em União dos Palmares
Aumenta para 30 o número de corpos não reclamados sepultados pelo IML de Maceió
IML de Maceió sepulta outros sete corpos não reclamados em Maragogi
Quinze corpos sem identificação são sepultados em cemitério de Rio Largo