Cada Minuto
O réu Leonardo Teixeira da Silva, acusado do feminicídio de Cibele Maria de Melo, em 2022, foi condenado a 25 anos de prisão durante júri ocorrido nesta quinta-feira (25), no Fórum do Barro Duro, em Maceió. A sessão foi conduzida pelo juiz José Braga Neto, da 8ª Vara Criminal.
Segundo os autos, réu e vítima mantinham um relacionamento extraconjugal. Cibele foi vítima de múltiplas agressões por objeto contundente. O corpo dela foi encontrado na areia da praia de Pescaria, com sinais também de abuso sexual.
Imagens das câmeras de um hotel mostraram Leonardo acompanhando Cibele até o local do crime. O réu foi interrogado, mas permaneceu em silêncio.
Leonardo da Silva foi pronunciado em novembro de 2023 e foi julgado por homicídio duplamente qualificado (recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio).
A assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual (MP-AL), representado no júri pelo promotor Tácito Yuri, Leonardo negou o crime, contando que passou o dia trabalhando com o pai e depois foi para uma igreja, onde esteve com o pastor. Questionado pela própria defesa, o réu não soube informar o nome do pastor.
Ele confirmou que teve um “rápido” relacionamento extraconjugal com a vítima.
O crime
O corpo de Cibele foi encontrado no dia 9 de outubro de 2022. Ela estava sem roupa, com uma lesão da região da testa e apresentava sinais de violência sexual. De acordo com a Polícia Científica, a causa da morte foi afogamento. Porém, o exame constatou diversas lesões no corpo e fraturas no rosto.
Ainda de acordo com o TJ/AL, o inquérito policial aponta que as imagens das câmeras de um hotel mostraram Leonardo acompanhando Cibele até o local do crime. O réu foi interrogado, mas permaneceu em silêncio.